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terça-feira, outubro 31, 2006

Noticias de Ambiente ... boas e más noticias

Blog a consultar com informações muito pertinentes sobre notícias acerca do ambiente:

http://ondas3.blogs.sapo.pt/tag/ambiente

http://ondas3.blogs.sapo.pt/tag/ribeiras

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Declarado interesse público do parque temático no Cabo

A Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira aprovou esta terça-feira a declaração de interesse público do complexo turístico previsto para o Cabo da Lezíria. Um parque temático dedicado à natureza, um clube de campo um hotel que visam o aproveitamento de uma área natural de excelência da região.
Numa primeira fase serão recuperados os edifícios existentes, que pertencem à Companhia das Lezírias, para criar o parque temático que terá diversões dirigidas a todas as faixas etárias. Posteriormente a empresa Pólo do Cabo Lazer pretende construir um hotel de quatro estrelas com 100 quartos e orçado em 10 milhões de euros.
Para o espaço, com cerca de 12 hectares e localizado em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), estão também previstos outras atracções, como um centro equestre, um clube de campo e um centro de observação de espécies, que deverão ser concessionados.
Na sessão da assembleia municipal foi também aprovado o interesse público da ocupação de área de REN para permitir a construção. O projecto foi aplaudido por todas as bancadas, apesar de ter recebido o voto contra do Bloco de Esquerda.
A deputada municipal Carla Constâncio justificou o voto com o facto de a Companhia das Lezírias (CL) não ter facultado os protocolos estabelecidos com a empresa. A bloquista lamentou a posição da CL que acusou de falta de transparência.

(de O Mirante)

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Ecoteca fluvial no Guadiana

Uma embarcação transformada numa ecoteca fluvial, equipada com instrumentos de observação e experimentação, começa no sábado, 31, a “desvendar” a fauna e flora do Baixo Guadiana, único sítio do Mundo onde existe o peixe saramugo em risco de extinção.


O "pontapé de saída" da viagem inaugural da ecoteca fluvial, baptizada com o nome de "Saramugo", espécie de peixe conhecida apenas na bacia do Rio Guadiana, está marcado para sábado, às 15:00, no cais do antigo porto mineiro do Pomarão, no concelho de Mértola.
Joaquim Ferreira, da Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), responsável pelo projecto, explicou que esta primeira viagem, entre o Pomarão e Mértola, vai servir para apresentar a ecoteca.
"Trata-se de uma embarcação de 11 metros transformada numa ecoteca fluvial, equipada com instrumentos científicos de observação e experimentação, que vai partir à descoberta da fauna e da flora únicas do Baixo Guadiana", explicou.
Deste modo, continuou, a ecoteca, essencialmente vocacionada para a comunidade escolar, pretende "desenvolver, de forma lúdica, programas de educação ambiental que contribuam para a compreensão e conservação dos ecossistemas do Baixo Guadiana, relacionados com a dinâmica do rio e dos seus afluentes".
Neste sentido, a ecoteca vai promover viagens regulares pelo Rio Guadiana, que atravessa Mértola e desagua no Atlântico, entre Vila Real de Santo António e Ayamonte (Espanha), também para "potenciar o turismo de natureza no território do Baixo Guadiana".
Este território, em que o Rio Guadiana é "um elemento estruturante", integra o concelho alentejano de Mértola e os algarvios de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António.
"As viagens irão privilegiar a observação e o estudo dos recursos naturais de zonas em conservação, como o Parque Natural do Vale do Guadiana, a Ria Formosa e o sapal de Castro Marim, numa perspectiva de interpretação da paisagem e dos valores ambientais", acrescentou.
Entre os vários recursos naturais de interesse, exemplificou Joaquim Ferreira, será possível observar o saramugo, uma espécie de peixe conhecida apenas na Bacia do Guadiana, que sofreu uma redução de 80 por cento nos últimos 10 anos.
De acordo com o responsável, a construção de barragens, a poluição causada por descargas, as captações de água e a introdução de espécies não autóctones no rio, como o achigã, são algumas das causas da redução do efectivo daquela espécie.
"Trata-se de um peixe que corre o risco de extinção e que, pelo seu carácter único, deve ser defendido", alertou.
Financiada pelo programa comunitário Leader + Terras do Baixo Guadiana e apoiado pela Câmara de Mértola e associados da ADPM, a ecoteca faz parte de um projecto mais vasto da associação, que aposta no desenvolvimento sustentado para o Vale do Guadiana.
Criada em 1980, a ADPM tem desenvolvido um trabalho na qualificação dos recursos locais, físicos e humanos, numa perspectiva de desenvolvimento económico, social e cultural.

31/03/2006 - 18h47

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Fluviário de Mora

Mora – 17 Outubro – Vítor Manuel Rodrigues Marques, de 57 anos, é o primeiro Presidente do Conselho de Administração da empresa “Fluviário de Mora”.


O novo Conselho de Administração é composto ainda por Ana Isabel Canas e Andrea Cristina Fernandes como vogais.

Com 30 anos de experiência no sector bancário, Vítor Marques acumulava a gerência das dependências da Caixa Geral de Depósitos de Mora e Avis. É natural da freguesia de Cabeção, concelho de Mora.

Na tomada de posse realizada no dia 13 de Outubro, o presidente do Fluviário de Mora referiu-se ao empreendimento como “um projecto que alguém sonhou e que agora se torna uma realidade”.


O Fluviário de Mora já está a receber os primeiros exemplares de espécies como pimpões, achigãs, tainhas, chanchitos e enguias, além de lontras. A infraestrutura, única na Europa e 3ª a nível mundial, representa um investimento superior a 6 milhões de euros.

O Fluviário é uma iniciativa da Câmara Municipal de Mora, a única autarquia nacional com a certificação total dos seus Sistemas Integrados de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança, de acordo com as normas ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001/NP 4397.

(http://www.planetapesca.com)

Comentário: O Fluviário de Mora pode ser uma obra de grande importância e potencialidade tanto em termos ambientais, como culturais e até sociais ... vamos ver o uso que se vai fazer deste investimento, a receptividade da população perante as temáticas abordadas, etc...

O Fluviário: http://www.cm-mora.pt/Fluviario/PAGINA_I.HTM

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Investigadores do WWF descobrem mamífero na ilha do Bornéu

(fotos: cortesia WWF)
:: 2005-12-06

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) anunciou hoje a descoberta do que julga ser uma nova espécie de mamífero carnívoro numa floresta densa da zona indonésia da ilha do Bornéu, anuncia a Lusa. Trata-se de um quadrúpede ligeiramente maior que um gato doméstico, de pelo comprido vermelho escuro, orelhas pequenas, longas patas traseiras e uma cauda comprida de pelo espesso, segundo a organização de defesa do ambiente.
Investigadores da WWF conseguiram surpreendê-lo duas vezes, de noite, com uma máquina fotográfica de disparo automático instalada numa floresta da ilha em 2003. Desde então, as imagens do animal foram mostradas a habitantes locais com bons conhecimentos do ecossistema e a especialistas da fauna selvagem do Bornéu, "mas ninguém conseguiu identificar a misteriosa criatura", explicou o biólogo que coordena os trabalhos de investigação do WWF.
Embora para alguns se pareça com um lémure, a maioria das pessoas interrogadas está convencida de que se trata de uma espécie de carnívoro desconhecida, acrescentou o perito, que espera agora poder capturar um espécime vivo. Para saber mais sobre o animal e confirmar se é de facto a primeira descoberta de um novo carnívoro na ilha em mais de um século, a WWF vai instalar armadilhas com caixas para capturar um exemplar vivo.
O animal foi fotografado no Parque natural de Kayan Mentarang, na região montanhosa do "Coração do Bornéu", na província indonésia de Kalimatan, uma região cuja protecção é reclamada pela WWF. A organização lembra que o governo indonésio anunciou em Julho a intenção de construir na zona a maior exploração de óleo de palma do mundo, o que, afirma, terá "um impacto devastador nas florestas, na vida selvagem e no povo indígena" da ilha.
Está previsto que a nova plantação, financiada pelo Banco Chinês de Desenvolvimento, ocupe 1,8 milhões de hectares, o que equivale a metade do tamanho da Holanda. Pelo menos 2,8 milhões de hectares de floresta tropical desaparecem anualmente na Indonésia devido à destruição ilegal de áreas arborizadas. A desflorestação rápida tem consequências graves para o país e todo sudeste asiático, nomeadamente inundações e deslizamentos de terras, sem contar com os fogos florestais provocados por queimadas ilegais.




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Portugal e Espanha vão divulgar caudais dos rios comuns na Internet
26.09.2006 - 16h18 Lusa

Portugal e Espanha assinaram hoje um acordo que vai permitir publicar na Internet informação permanente sobre os débitos dos rios comuns.
O entendimento foi formalizado numa declaração conjunta assinada hoje entre os ministros do Ambiente Francisco Nunes Correia (Portugal) e Cristina Narbona Ruiz (Espanha), no âmbito da visita de Estado do Presidente da República, Cavaco Silva, a Espanha.

A declaração, que se converterá mais tarde num protocolo, estabelece a criação de um site conjunto sobre bacias hidrográficas, onde serão divulgadas permanentemente informações sobre os débitos das águas dos rios. Douro, Tejo, Guadiana, Minho e Lima são os rios partilhados pelos dois países.

Num almoço realizado hoje, na presença de Cavaco Silva, o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodrigues Zapatero, apontou "a gestão das águas dos rios peninsulares", a par "da ligação de alta velocidade das linhas férreas", como um exemplo da "boa cooperação transfronteiriça" entre Portugal e Espanha.

Os titulares das pastas do Ambiente assinaram ainda uma declaração conjunta relativa à criação em Portugal de um habitat para o lince ibérico, uma espécie ameaçada na península.

A criação deste habitat constitui uma contrapartida ambiental que permitirá desbloquear o contencioso existente em torno da barragem de Odelouca, no Algarve.
DR (arquivo)

Douro, Tejo, Guadiana, Minho e Lima são os rios partilhados pelos dois países. Acordo assinado hoje.

(Publico online)




Ecologistas pedem criação do Parque Internacional do Baixo Guadiana
Na cimeira luso-espanhola
31.10.2006 - 17h57 Helena Geraldes PUBLICO.PT
As organizações desejam ainda que o Baixo Guadiana seja Reserva da Biosfera

Organizações ecologistas portuguesas e espanholas juntaram-se numa plataforma para pedir a criação do Parque Internacional do Baixo Guadiana. A proposta será apresentada formalmente na próxima cimeira luso-espanhola, a 24 e 25 de Novembro, em Badajoz.
A ideia, apresentada há vários anos pela organização Ecologistas en Accíon, foi relançada no final da campanha da Greenpeace Dá Vida ao Rio, a 27 de Outubro, em Vila Real de Santo António.

Durante oito dias, a organização espanhola desceu o Guadiana desde Ciudad Real a Ayamonte. Os principais problemas detectados foram a poluição da água e das zonas envolventes, a alteração do caudal do rio – há 20 anos que o Guadiana deixou de nascer nos Ojos del Guadiana, para o fazer a 120 quilómetros de distância – e o aumento de projectos imobiliários turísticos.

"Os governos de Portugal e Espanha estão a apostar na destruição das zonas ribeirinhas, ignorando as operações urbanísticas programadas para o Baixo Guadiana. A voracidade especulativa em Espanha está a chegar a um ponto que, se não for travada, irá destruir todo o património natural. Portugal parece querer agora imitar o modelo espanhol. A única forma de salvar o Baixo Guadiana é que os governos de Portugal e Espanha assumam a sua responsabilidade e criem o Parque Internacional do Baixo Guadiana", declarou Julio Barea, responsável pela campanha da Água da Greenpeace.

A Almargem e a Associação de Defesa do Património de Mértola estão entre as organizações que pedem uma gestão conjunta.

João Santos, da Almargem, salientou que já estão previstos para a margem portuguesa do Baixo Guadiana três empreendimentos. "Este desenvolvimento é incompatível com o rio. Não tem nada a ver com o Guadiana". Para João Santos, "o ideal seria a promoção dos recursos naturais, do turismo fluvial e da natureza". O ambientalista lembrou que os rios Tejo, Douro e Minho já têm parques internacionais com Espanha. "Para o Guadiana, justifica-se plenamente", considera.

Jorge Revez, da Associação de Defesa do Património de Mértola, considera que "ainda se está em tempo útil de fazer algo" e apelou à coordenação entre ambientalistas para avançar com o projecto.

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As organizações desejam ainda que o Baixo Guadiana seja Reserva da Biosfera, figura de protecção criada pela Unesco, e pedem a protecção das ribeiras da Foupana e do Vascão. Estas ainda correm selvagens mas os ambientalistas denunciaram projectos para a construção de barragens na Foupana.

http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1275104&idCanal=96

Depois de anos de seca… vem aí um ano de muita chuva, pela amostra do início do Outono…



Portugal Continental viveu hoje dia de pluviosidade muito elevada
Inundações, desabamentos de terra e queda de árvores
22.10.2006 - 22h10 Lusa

A chuva que caiu hoje em Portugal continental atingiu “valores muito elevados”, segundo a Meteorologia, mas não há registo de danos pessoais, apesar de inundações, desabamentos de terra e queda de árvores, de acordo com a Protecção Civil.
Fonte do Instituto de Meteorologia (IM) disse à Lusa que os índices de pluviosidade, entre a 1h00 e as 19h00 de hoje, chegaram aos 76 milímetros (mm) na Guarda, 72 mm em Cabeceiras de Basto e 60 mm em Castelo Branco.

Registaram-se 58 mm em Montalegre, 50 mm em Miranda do Douro, 50 mm em Aveiro, 45 mm em Viseu, 46 mm em Lisboa, 29 mm em Setúbal, 46 mm em Benavila (concelho de Aviz) e 23 em Évora.

Devido à chuva forte que caiu hoje à tarde, “há registo de inundações e desabamentos de terra em várias zonas do país, mas nada que possa ser considerado grave”, disse à Lusa fonte do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

Os Sapadores Bombeiros de Lisboa foram chamados a intervir em “muitas situações” derivadas da chuva intensa, mas garantem que “não há danos pessoais”.

A saída do IC 19 (Lisboa/Sintra) para o Palácio de Queluz também esteve fechada devido à chuva, tendo sido chamados a intervir bombeiros da corporação local.

O mau tempo provocou quedas de árvores e pequenas inundações nos distritos da região Centro, embora sem causar danos ou problemas de maior, apurou a Lusa numa ronda pelos Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) do SNBPC. O mesmo sucedeu no Alentejo, nos distritos de Portalegre e Évora.

Por outro lado, o Comando Naval informou que, devido ao mau tempo, está encerrada a barra de São Martinho do Porto e condicionadas as barras de Aveiro e Figueira da Foz.

A barra de Aveiro está encerrada a embarcações de comprimento inferior a 15 metros e a da Figueira da Foz está fechada a embarcações de comprimento inferior a 11 metros.



Mau tempo provoca inundações e quedas de árvores no Norte e Centro do país
22.10.2006 - 16h05 Lusa, http://publico.clix.pt/

A chuva intensa e o vento forte registados desde o início da manhã em Portugal continental estão a provocar pequenas inundações e quedas de árvores em vários pontos do país, em especial na zona litoral.
Na região Norte, há registo de prejuízos materiais em 12 freguesias do concelho de Barcelos, atingidas pela chuva forte que caiu durante a manhã.

“Só há danos materiais, mas os prejuízos são muito elevados”, afirmou uma fonte dos bombeiros locais, acrescentando que uma dezena de habitações ficaram inundadas.

As inundações obrigaram também à intervenção dos bombeiros em duas fábricas do concelho e à retirada de uma família do primeiro andar da sua casa, porque o rés-do-chão estava "cheio de água".

Entre as 09h30 e cerca das 11h00, "recebemos muitos pedidos de ajuda, com muita gente a gritar em pânico, devido à força da água", afirmou a mesma fonte.

Ao longo de toda a manhã, as trombas de água e o forte vento que se fizeram sentir arrastaram também muros e terra pelas ruas de diversas freguesias do concelho.

Pequenas inundações e queda de árvores na região centro

Na região Centro, os Centros Distritais de Operação de Socorro (CDOS) registaram várias quedas de árvores pequenas inundações.

No distrito de Aveiro, foram registadas inundações domésticas e quedas de árvores nos municípios de Vagos, Oliveira do Bairro, Águeda, Albergaria e na própria cidade, bem como vários acidentes na A25, ainda que sem provocar feridos.

Em Castelo Branco há também a assinalar pequenas inundações em residências e quatro despistes, sem feridos, nas estradas da região.

A queda de uma árvore em Mira e duas inundações na Figueira da Foz são as ocorrências registadas pelo CDOS de Coimbra. Em Leiria, caíram duas árvores, uma na praia de Pedrógão e outra em Monte Redondo.

Onze distritos do Norte e Centro do país estão em alerta laranja (situação meteorógica de risco moderado a elevado) devido às previsões de chuva e vento forte, com rajadas que nalgumas zonas do litoral e terras altas poderão atingir os 100 quilómetros por hora.

Há ainda condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e o Instituto de Meteorologia alerta também para a agitação marítima em todo o litoral Oeste.

http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274177&idCanal=90




Fotos: tiradas de O Mirante online


Cheias no concelho de Tomar
25 Out 2006, 13:37h

Águas subiram na bacia do Nabão devido às fortes chuvadas

Duas dezenas de famílias de um bairro degradado de Tomar foram retiradas de casa na tarde desta quarta-feira devido à subida das águas do rio Nabão.
Segundo Carlos Carrão, vereador responsável pela Protecção Civil, o bairro do Flecheiro foi parcialmente evacuado e os serviços da autarquia já retiraram os bens das habitações precárias para as oficinas da câmara, onde ficarão depositadas até que os níveis da água baixem.
"A situação está controlada", afirmou o vereador, salientando que as famílias serão recolhidas num ginásio escolar ou em instalações da autarquia, caso assim seja necessário.
O pico do nível do rio Nabão foi atingido pouco depois das 16h00, obrigando ao corte de uma ponte e ao fecho de uma rua, onde a água atingiu os 60 centímetros.
A partir das 17h00, o nível começou a baixar e as autoridades esperam que a situação fique regularizada nas próximas horas.
Hoje de manhã, a protecção civil distribuiu folhetos junto dos comerciantes, alertando para as cheias na cidade e as lojas foram encerradas e protegidas com tapumes.
Nestas cheias, foi visível a grande quantidade dos detritos arrastados pelas águas, até porque o rio Nabão destruiu muita vegetação das margens nos vales a norte de Tomar.
"É um problema frequente", reconheceu Carlos Carrão, apontando a falta de meios financeiros da administração central como uma das razões para a falta de limpeza das matas nas zonas rurais.
De manhã, a subida das águas da ribeira da Beselga, afluente do Nabão, já havia obrigado à evacuação da escola primária de Porto da Lage, devido à subida do nível da ribeira da Bezelga.
Segundo Luís Ferreira, do gabinete do Governo Civil de Santarém, a Junta de Freguesia da Madalena (Tomar) evacuou 27 crianças como forma de prevenção já que o caudal da ribeira transbordou, circundando o estabelecimento de ensino.


http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12078&idSeccao=479&Action=noticia



Reguengo do Alviela pode ficar isolado devido à subida das águas do Tejo 25 Out 2006, 16:38h


A estrada nacional 365 pode ficar submersa na ponte do Alviela e a jusante do Pombalinho, Santarém, devido ao mau tempo que atingiu o distrito na madrugada desta quarta-feira, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). O CDOS diz que há a possibilidade de isolamento do Reguengo do Alviela.
De acordo com um comunicado do CDOS de Santarém, a intensa precipitação que atingiu o distrito causou fortes aumentos de caudais nos rios Ocreza, Nabão, Almonda e Alviela, que se reflectem no leito do Tejo.
No distrito de Santarém foi activado o plano especial de emergência para cheias, com nível de alerta azul. A situação "poderá vir a normalizar-se de forma lenta", admite o CDOS, com base na previsão meteorológica para as próximas horas, com a possível ocorrência de trovoadas e ligeira melhoria das condições meteorológicas.

http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12081&idSeccao=479&Action=noticia


Estrada do Vale Manso cortada uma semana
26 Out 2006, 09:21h

Pelo menos uma semana é o tempo previsto pelo responsável da protecção civil de Abrantes, João Pombo, para restaurar a segurança reodoviária na estrada que liga Martinchel ao empreendimento Vale Manso, nas margens da albufeira de Castelo do Bode.
A estraga ficou alagada ontem de manhã, após as manilhas de grandes dimensões, que por baixo da via, escoavam a água de um ribeiro, terem cedido à enxurrada de água e lama, acabando por deixar o alcatrão sem suporte.
Até a via ficar arranjada, a alternativa para quem se dirige ou sai de Vale Manso é uma estreita estrada de terra batida, em más condições.

http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12085&idSeccao=479&Action=noticia


Manhã marcada pela forte queda de chuva
Dezenas de inundações registadas no país até ao início da tarde
26.10.2006 - 17h18 Lusa

Perto de 50 casos de inundações foram registados até ao início da tarde de hoje no país, depois de mais uma manhã marcada pela queda de chuva, que provocou ainda 21 quedas de árvores, dois deslizamentos de terras e dois desabamentos, de acordo com um balanço do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
Apesar da previsão de melhoria das condições meteorológicas para a manhã, a chuva voltou a cair com intensidade em alguns distritos, mantendo em estado de alerta máximo bombeiros e protecção civil.

Em Santarém, o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) decidiu manter activo o Plano Especial de Emergência para Cheias até ao final do dia, apesar da melhoria do nível dos rios em toda a região. Segundo o CDOS, "a evolução favorável das precipitações ocorridas nas bacias dos rios Alviela, Almonda e Nabão teve como consequência o decréscimo dos níveis da água".

Durante a madrugada, o rio Tejo "registou um aumento do caudal oriundo da parte espanhola da bacia", mas o nível começou a descer durante a manhã e a bacia tem revelado capacidade para receber esse afluxo adicional, explicou a mesma fonte.

O plano de cheias vai manter-se, embora em nível azul, porque o volume do caudal no rio Tejo será idêntico ao de ontem, "devendo registar-se uma descida lenta do nível das águas durante o dia de amanhã".

Por isso, durante as próximas horas, a ponte na estrada Nacional 365 vai permanecer submersa.

Também intransitáveis vão permanecer, por tempo indeterminado, três estradas do distrito de Castelo Branco devido aos estragos causados pela chuva que caiu durante o dia de ontem.

A circulação está interdita na Estrada Nacional (EN) 338 entre Piornos e Manteigas, na Serra da Estrela, e nas estradas municipais 548 de ligação entre Lisga e Sarzedas (Castelo Branco) e 501 entre Teixoso/Verdelhos (Covilhã).

Segundo David Martins, comandante da GNR da Covilhã, a via entre Piornos e Manteigas poderá ficar encerrada por dois meses, depois de ficar obstruída por terra e pedras que desabaram de uma encosta. "É uma previsão que poderá ser encurtada quando começarem os trabalhos de limpeza", a cargo da Estradas de Portugal, acrescentou o responsável.

Hélder Almeida, comandante distrital da GNR de Castelo Branco, indicou, por sua vez, que ainda não há previsão de reabertura da via entre Lisga e Sarzedas, dado que parte do asfalto se terá abatido. "Vão ser precisas obras adicionais, mas aquele é um local de forte inclinação e o tempo não está a ajudar à realização de quaisquer trabalhos", justifica.

Por sua vez, a estrada municipal entre Teixoso/Verdelhos vai permanecer cortada "certamente por mais de uma semana", de acordo com Vítor Marques, vereador na Câmara da Covilhã. Um aqueduto de drenagem de águas pluviais não resistiu à força da chuva e ficou destruído na madrugada de quarta-feira, arrastando terras e parte da estrada. Segundo o vereador, as obras de reparação estão em análise com um empreiteiro, devendo ser apresentada uma solução na sexta-feira.

A população de Verdelhos está agora praticamente isolada, tendo apenas como alternativa de acesso um caminho de ligação a Vale da Amoreira (distrito da Guarda).

Igualmente devido ao mau tempo registado ontem, oito pontes sobre ribeiras nas freguesias de Caranguejeira, Colmeias e Memória, no concelho de Leiria, foram destruídas ou "seriamente afectadas", segundo Fernando Carvalho, vereador responsável pelas Obras Municipais na autarquia local.

"Além dessas estruturas, verificaram-se também estragos em estradas, muros e equipamentos de abastecimento de água", principalmente naquelas três freguesias, acrescentou o responsável.

Também na Ponte das Mestras, numa das entradas da cidade de Leiria, se registou uma inundação que obrigou à evacuação de algumas empresas e habitações, com recurso a barcos. A subida do caudal do rio Lena fez as águas transbordarem, inundando aquela zona dos arredores da cidade.

Mais a sul, em Évora, o centro histórico ficou sem abastecimento de água durante 12 horas, devido ao rebentamento de uma conduta, cerca das 03h00 de hoje, na zona das Portas da Alagoa, um dos principais acessos àquela zona, em consequência do mau tempo.

O rebentamento da conduta obrigou ao corte do abastecimento de água no centro histórico e em parte do bairro da Vista Alegre.

A chuva e o vento forte que têm fustigado a zona de Évora têm causado inundações e quedas de árvores, sem consequências graves.
Paulo Cunha/Lusa

Oito pontes sobre ribeiras no concelho de Leiria foram destruídas ou ficaram danificadas devido às inundações


Rebanho de ovelhas salvo por bombeiros
26 Out 2006, 18:16h


Um rebanho de 210 ovelhas foi esta tarde salvo na zona do Paul das Salgadas (entre Secorio e zona do Entroncamento espanhol). As ovelhas estavam isoladas num terreno parcialmente submerso devido à subida repentina das águas no rio Maior, afluente do Tejo.
No salvamento do rebanho estiveram envolvidas quatro corporações de bombeiros - municipais e voluntários de Santarém, municipais do Cartaxo e voluntários de Almeirim - e quatro embarcações, uma lancha de transporte e três barcos de fibra.
O savamento aos animais iniciou-se às 15h45 e terminou por volta das 17 horas, tendo-se registado na operação a morte de duas ovelhas.

http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12100&idSeccao=479&Action=noticia



Ponte sobre o Alviela continua submersa

27 Out 2006, 09:28h

A ponte sobre o rio Alviela, na Estrada Nacional 365, vai permanecer submersa durante as próximas horas devido ao aumento do caudal do rio Tejo, informou o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém. Este é o único constrangimento maior causado pelas cheias na Lezíria ribatejana, que resultam de descargas de barragens e da subida dos leitos do Nabão, Ocreza e Alviela durante a passada quarta-feira. Além deste caso, permanecem alguns cortes em estradas municipais, que só serão reparados nos próximos dias, como são o caso da ligação entre Benavente e Foros de Salvaterra ou uma via em Dornes (Ferreira do Zêzere) devido a aluimentos de terras.
No caso de Benavente está em causa a reparação de um talude de uma ponte enquanto que em Dornes uma enxurrada arrastou parte da via e do alcatrão.
Já uma outra estrada em Abrantes, entre uma estalagem em Vale Manso e Martinchel, deverá ficar cortada uma semana, porque as manilhas que permitiam a passagem de uma ribeira foram arrastadas pela enxurrada, colocando em risco a circulação na via.

BARRAGENS INDESEJADAS…



BARRAGEM NO RIO PAIVA? PORQUÊ?

QUERCUS

A QUESTÃO DE FUNDO


Em primeiro lugar, é preciso que se diga que a Quercus não coloca em causa a necessidade da constituição de uma reserva estratégica de água para abastecimento do grande Porto. De facto, basta olharmos para a distribuição ibérica da bacia hidrográfica do Douro, para nos apercebermos de que é fundamental tomarmos medidas de forma a constituir alternativas viáveis que salvaguardem - em quantidade e qualidade - o abastecimento público. Mas, por mais tentador que seja centrar a questão no facto da Espanha contribuir fortemente para a poluição deste importante rio ibérico ou de, apesar do convénio celebrado, o país vizinho poder reduzir substancialmente o caudal que nos chega, é importante que se pergunte o que é se tem feito no território nacional para salvaguardar a qualidade das águas do Douro. Quantas fábricas e municípios, em Portugal, continuam a despejar diariamente efluentes não tratados nesta bacia hidrográfica? Que medidas têm tomado os sucessivos governos para promoverem uma agricultura com impacte mínimo nos recursos hídricos? Que dizer das lixeiras sobranceiras ao Douro e seus afluentes? E quanto a campanhas (fora de épocas de crise) para alertar a população para os consumos elevados de água? Responder honestamente a estas questões, significa admitir que Portugal tem muitas culpas no que toca à diminuição da qualidade e quantidade de água para abastecimento público.


O QUE ESTÁ EM CAUSA


Ao incluir todo o curso do rio Paiva, da nascente até à foz, na lista nacional de sítios da Rede Natura 2000, o estado português assumiu automaticamente, perante os cidadãos e os restantes estados da União Europeia, a responsabilidade de zelar pela sua protecção. Este facto, por si só, é razão mais do que suficiente para questionarmos a implementação de qualquer projecto que possa afectar a estabilidade e a morfologia deste ecossistema, como acontecerá no caso da construção de uma barragem. Para além disto, é importante salientar que o rio Paiva se situa entre outras duas importantes zonas que também integram a Rede Natura - a Serra de Montemuro e a Serra da Freita e Arada -, constituindo um corredor de passagem essencial para algumas espécies, como é o caso do lobo. Estamos assim perante uma situação que envolve três importantes ecossistemas, dos quais o rio Paiva é a peça central de ligação.

A necessidade de conservação de algumas espécies vulneráveis e fortemente dependentes deste rio, tal como a lontra, a toupeira de água, a salamandra portuguesa e o lagarto-de-água, entre outras, bem como a manutenção dos estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo que constituem os bosques ribeirinhos são factores cuja importância não se coadunam com a construção de uma barragem com a envergadura da que está prevista. Este último aspecto - a vegetação ripícola - confere ao rio um valor paisagístico acrescido e representa um suporte de vida importante, tanto mais que algumas das zonas contíguas se encontram substancialmente empobrecidas, devido à plantação extensiva de eucalipto. A criação de uma albufeira a montante da barragem, em qualquer das alternativas apontadas, eliminará de forma irreversível este tipo de habitat tão caracteristicamente associado ao rio Paiva.


AFINAL A OPÇÃO PAIVA NÃO É INEVITÁVEL


O caso da eventual construção da barragem no rio Paiva, que agora se coloca, é um exemplo bem explícito da forma irresponsável como ainda se gerem os recursos hídricos no nosso país. Mesmo sem nos debruçarmos especificamente sobre cada uma das alternativas em causa, podemos afirmar que a escolha deste rio é, sobretudo, uma opção cómoda: as suas águas são de uma qualidade inquestionável e, ao mesmo tempo, encontra-se muito próximo da área que se pretende abastecer. Mas esta opção denuncia, mais uma vez, a típica atitude nacional de "fuga para a frente" em que se privilegia sistematicamente a exploração de um novo recurso em detrimento da melhoria ou optimização do existente. Isto é, enquanto existirem rios com alguma qualidade, podemos dar-nos ao luxo de ir poluindo a própria água que bebemos. É o que se passa com o rio Douro e alguns dos seus afluentes.


Seria muito mais racional se se investisse (porque se trata, de facto, de um investimento) na despoluição da bacia do Douro pondo em prática um plano que abrangesse as indústrias e as autarquias que ainda não dispõem de redes de saneamento completas ou de estações de tratamento de águas residuais. Este é, aliás, um trabalho que terá necessariamente de ser feito – mais cedo ou mais tarde - de preferência aproveitando a vocação ambiental do próximo quadro comunitário de apoio.


No que diz respeito à criação de uma reserva de água estratégica que não passe pelo rio Douro, é importante que se relembre a existência de um outro afluente: o Tâmega. Ainda que a qualidade das suas águas estejam, actualmente, aquém das do Paiva - o que pode e deve ser rapidamente resolvido - esta opção apresenta, quer pelo caudal, quer pela localização, quer pela geografia da sua bacia hidrográfica, características perfeitamente compatíveis com os objectivos em vista.

O QUE PROPÕE A QUERCUS


Pelas razões indicadas e sem necessidade de entrar em mais pormenores, pensamos que a opção de construir no rio Paiva uma barragem para abastecimento de água ao grande Porto deveria ser abandonada.

Tão rapidamente quanto possível deveriam ser iniciados estudos com vista a avaliar a possibilidade de constituir esta reserva estratégica num outro afluente do Douro que não estivesse sujeito aos condicionalismos a que o Paiva está. O rio Tâmega parece-nos, pelas razões acima apontadas, uma alternativa viável e que serviria para cumprir um duplo objectivo: recuperar a qualidade das suas águas beneficiando a região com sistemas de tratamento e despoluição e dotar o grande Porto da referida reserva de água. Esta opção, como é óbvio, implicaria um maior envolvimento do estado.


Paralelamente, como principal fonte de abastecimento público que continuará a ser, é importante que se aposte na melhoria da qualidade das águas do Douro, privilegiando a implementação de estações de tratamento de águas residuais nos pontos da bacia que mais têm contribuído para a poluição deste rio.



Porto, 17 de Abril de 1999

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=5829&iLingua=1




Agricultores de Murça preocupados com construção de barragem na foz do Tua
23-10-2006 Lusa

Inundação de uma área de produção de vinho


Dezenas de agricultores de Murça estão preocupados com a eventual construção da barragem prevista para o rio Tua, porque alegam que vai inundar uma grande área de produção de vinho inserida na Região Demarcada do Douro.
A EDP apresentou hoje, em Murça, um estudo socio-económico sobre a construção do Aproveitamento Hidroeléctrico Foz Tua, que no máximo terá uma quota de água de 195 metros e inundará uma área de 791 hectares ao longo de 37 quilómetros.
Apesar de não ser afectado nenhum aglomerado urbano, os habitantes das aldeias próximas ao rio estão preocupados com a construção desta infra-estrutura porque alegam que vai afectar "parte dos melhores terrenos de produção de vinho" do concelho.
Uma das aldeias que mais vai ser afectada com a construção da barragem é a de Sobreira, na freguesia de Candedo, cujos agricultores verão cerca de 50 por cento da sua área vitícola inundada pelo Tua.
Raul Luís, presidente da Junta de Freguesia de Candedo, salientou as preocupações com o futuro das populações, já que muitas pessoas vivem da agricultura e da produção de vinho e azeite.
"O que poderão fazer depois essas pessoas, do que vão viver depois", questionou.
Do lado dos agricultores está o presidente da Câmara de Murça, João Teixeira, para quem a barragem representa "o fim" da linha ferroviária do Tua, pois parte dela ficará inundada pelas águas.
O autarca referiu ainda que, se a construção da barragem avançar, vai reivindicar o pagamento dos terrenos "ao hectare", pois esta é uma zona de minifúndio, em que a maior parte dos agricultores têm pequenos terrenos.
EDP diz que nada está decidido
Álvaro de Sousa, da EDP, lembrou que "ainda nada está decidido".
A construção da barragem, a 1250 metros da Foz do rio Tua, representa um investimento de 237 milhões de euros e uma produção de 350 gigawatts de energia por hora, ou seja, o equivalente ao consumo médio de uma cidade com 80 mil habitantes.
Poderá armazenar até 215 milhões de metros cúbicos de água e, se o projecto for aprovado, as obras poderá começar já durante 2007.
Esta barragem levará alterações climáticas à região, com uma maior concentração de humidade, mas os aspectos mais negativos estão relacionados com os impactos na agricultura.
Segundo Heitor Gomes, representante do consórcio que efectuou o estudo, serão submersos mais de 600 hectares, dos quais 356 a 371 são de mato, floresta e pastagens e entre 248 e 441 hectares de área agrícola.
A construção deste empreendimento à quota máxima obrigará ainda à construção de novas pontes para substituir as da Amieira, Brunheda, Abreiro, Vilarinho das Azenhas e Caldas de Carlão (no rio Tinhela), afectadas pela subida das águas.
O estudo definiu ainda estratégias para o futuro, que apontam para um desenvolvimento do turismo rural, de lazer e fluvial nesta região que atravessa 17 freguesias de cinco concelhos, designadamente Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor.
"Não acredito em barcos nem no turismo, porque as pessoas daqui da região não têm dinheiro para investir", salientou o presidente da junta de Candedo.
Álvaro de Sousa disse que o Estudo de Impacte Ambiental está a decorrer desde Março e vai ser apresentado ao Governo durante o primeiro trimestre de 2007.

http://ecosfera.publico.pt/noticias2005/noticia5712.asp



Comentário: Para quem vai servir a construção desta barragem? Pelos vistos não é para a população, e o ambiente também não ficar a ganhar nada com a situação… sendo assim os únicos beneficiados serão os de sempre…


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Uma das principais organizações de defesa do meio ambiente da Bolívia afirmou hoje que o Governo do Brasil aprovou estudos para a construção de duas represas no rio Madeira que podem provocar inundações em território boliviano.
Agência EFE

22:15 29/09




A denúncia foi feita pela ONG Fórum Boliviano do Meio Ambiente (Fobomade), que citou estudos sobre o projeto de construção de represas aprovado em 11 de setembro pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis.


Segundo a Fobomade, os estudos para o projeto, vinculado à construção de usinas hidroelétricas, foram feitos pela Furnas e pela Odebrechet.


A organização de defesa do meio ambiente diz que "as conseqüências das represas no rio Madeira" se juntarão "ao processo que há décadas está destruindo a Amazônia".


"A longa e triste história das represas no Brasil torna previsível um impacto catastrófico na fauna ictiológica", diz o documento do Fobomade.


Segundo a entidade, estudos realizados pela organização brasileira "Rio Terra" afirmam que no primeiro ano após a construção de uma represa 70% de espécies de peixes da região atingida desaparecem.

O Rio Madeira, que fica na fronteira entre o departamento (estado) de Pando e o Brasil, é o maior afluente do Amazonas, diz o documento.

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundo/2539501-2540000/2539957/2539957_1.xml


Comentário: Esta ultima barragem no Brasil, a ser construída, terá um impacto ambiental muito mais visível e imediato do que as nossas, até porque a área a inundar será muito grande em relação à realidade do nosso País, irá submergir áreas de enorme biodiversidade e afectará e levará à extinção inúmeras espécies de peixes, muitas possivelmente por descobrir.



Foto: A PCH Paranatinga II em construção no rio Culuene, Mato Grosso: mais informações no site do ISA. 2006. A construção e eventual operação da PCH (e outras planejadas) ameaça sítios históricos e sagrados dos povos do Alto Xingu, além de ameaçar poluir um dos formadores principais do rio Xingu, afetando o ecossistema local e trazendo prejuízo grande às populações dentro do P.I. Xingu que dependem das suas águas, peixes, fauna.
Veja também a publicação Tenotã-Mõ. Alertas sobre as conseqüências dos projetos hidrelétricos no rio Xingu, organizada por Oswaldo Sevá Filho (2005).

http://abaete.wikia.com/wiki/Espa%C3%A7o_granulado,_espa%C3%A7o_inundado


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Descubra o dia em que os comboios são à borla


Descubra o dia em que os comboios são à borla



Uma iniciativa inédita da CP, designada «Dia Portas Abertas» permitirá viajar de graça em todos os comboios urbanos de Lisboa e Porto, regionais e inter-regionais a nível nacional no próximo 28 de Outubro, dia em que celebra os 150 anos da primeira ligação de comboio em Portugal.
Pela primeira vez em todo o País, sublinha uma nota da empresa, «vai ser possível viajar gratuitamente nos comboios da CP - Comboios de Portugal».
Para poderem viajar nestes comboios, os passageiros deverão usar um autocolante com a frase «Eu já sou cliente da CP», sendo estes livre-trânsitos fornecidos antecipadamente nas bilheteiras, a bordo dos comboios abrangidos pela acção e inseridos numa edição de um jornal de distribuição gratuita, explica a CP.
Para comemoração da data, prevê-se, a operadora de transporte ferroviário, prevê ainda a distribuição massiva a cargo de equipas de promotores situadas em várias estações de comboio de todo o País.
A acção decorre no dia que assinala a primeira viagem de comboio realizada em Portugal entre Lisboa e o Carregado, precisamente a 28 de Outubro de 1856, há 150 anos atrás.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=734445&div_id=291

Comentário: esta iniciativa apesar de algumas críticas (não se consegue agradar a gregos e troianos), foi uma grande ideia e peritiu a muitas familias pobres e outras menos pobres ir passear, sair de casa e viajar dentro do nosso País, e foi uma alegria ver muitas pessoas por inumeras ruas de várias cidades a passear com o autocolante da CP... só foi pena os habituais atrasos (mas afinal era dia de passeio e não eram precisas pressas), e quando ía a caminho de Lisboa o ar condicionado não estava a funcionar convenientemente, e como estava calor e havia muitas pessoas a viajar, houve momentos complicados... mas no fim o saldo foi muito positivo.

Homenagem à minha prima Helena Arruda





Helena Arruda homenageada em Alfange
22 Out 2006, 12:17h

Antigos alunos organizaram surpresa a animadora do ATL apanhada pelo infortúnio


Helena Arruda foi homenageada este sábado por antigos alunos do ATL de Alfange, Santarém, que não ficaram indiferentes ao facto de a antiga animadora de tempos livres sofrer de uma doença rara, Esclerose Lateral Amiotrófica, que a remeteu para uma cadeira de rodas. Recentemente recebeu de um empresário da região uma cadeira de rodas eléctrica que lhe tem permitido passear na cidade e rever amigos.
A iniciativa, organizada por jovens entre os 13 e os 25 anos, foi marcada pela emoção e alegria, num reconhecimento público pelo contributo que “Lena”deu para o crescimento das crianças de Alfange, durante os 11 anos que ali trabalhou. Quer no ATL quer no apoio administrativo na então Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Alfange.
Helena Arruda desceu a calçada de Alfange na cadeira de rodas eléctrica até à zona da escola onde dezenas de pessoas a receberam com aplausos e muitas flores. Depois da emoção vieram os sorrisos e a entrada numa sala de aula, decorada com fotos de tempos de boas recordações, onde todos aproveitaram para cantar a marcha de Alfange. O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, associou-se à homenagem.
Duas reportagens realizadas com Helena Arruda na edição semanal de O MIRANTE podem ser consultadas nos seguintes endereços:

http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=236&id=25806&idSeccao=3188&Action=noticia



http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=213&id=21911&idSeccao=2816&Action=noticia


Moita Flores enaltece Alfange na homenagem a Helena Arruda

Alfange foi palco, no passado sábado, dia 21, da homenagem a Helena Arruda, organizada por antigos alunos do ATL, onde, durante 11 anos trabalhou como monitora.

Moita Flores, Presidente da Câmara Municipal de Santarém, enalteceu Alfange, por, “apesar de destruída, conseguir despertar para o Mundo e para a vida.”

O autarca salientou que “este é o primeiro testemunho colectivo de gratidão que vejo desde que estou na presidência da Câmara de Santarém. E para que esta gratidão seja tão visível é, normalmente, preciso que a obra realizada pela homenageada tenha sido muito grande”, acrescentando que, “são estes sentimentos de solidariedade que têm que marcar o nosso viver colectivo”.

Carlos Marçal, Presidente da Junta de Freguesia de Marvila, o seu executivo, e largas dezenas de pessoas, associaram-se à homenagem.

Moita Flores elogiou a homenageada afirmando que “para estarmos juntos nesta caminhada, são precisas pessoas, como a Lena, que nos dá uma lição de como resistir.” O autarca afirmou ainda que “a Lena continua ser nossa professora porque continua a dar-nos a lição de como resistir.”

“A vida é feita de pequenos nadas, e com pessoas como a Lena que nos ensina como mais ninguém. Devemos olhar a escola como um ninho de produção de saber, uma vez que, quanto mais sabemos, mais capacidade temos de ser felizes.”, advertiu o autarca.


A Helena Arruda, juntaram-se, para além da família, muitos amigos, que a ouviram recordar os onze anos que esteve em Alfange, que nunca considerou que fosse um trabalho, mas “onde aprendi muito e tive a sorte de trabalhar com pessoas de alto nível como a Dra. Ivone Carrolo, que sempre pensou no futuro e não na caridadezinha, aprendi muito também com a Hortense, com o Mário Júlio Reis, e com as educadoras que apoiei no infantário.”, afirmou.

Os seus antigos alunos recordam-na, afirmando que “o tempo apagou os nossos desenhos, mas não apagou as nossas recordações. A Lena não era uma simples monitora, mas uma profissional de garra que, durante o tempo em que esteve em Alfange fez com que as nossas crianças tivessem uma infância muito alegre.”

No final da cerimónia, o hino de Alfange ecoava na sala arranjada a preceito para o efeito, e após a visita à exposição, que vivifica os anos em que a homenageada trabalhou em Alfange, foi servido um lanche, no pátio junto à antiga escola primária, onde não faltou um churrasco, organizado pelos seus ex-alunos, transparecendo no rosto de todos, a alegria de ter a Lena entre os Alfagenses.

http://www.cm-santarem.pt/santarem/NoticiasEventos/Noticias/Homenagem+Helena+Arruda.htmaaa


Comentário: A minha prima Helena é uma lutadora e uma pessoa que adora a vida, e vive-a com uma intensidade incrivel, sempre que está sol sai na sua cadeira (que a libertou) para a rua e vai ver todos os seus amigos, que felizmente são muitos e por todas as ruas de Santarém há quem a acarinhe e quem a convide constantemente para conversar... "é o sorriso de Santarém".
Desculpa prima se às vezes nós que somos da familia não te apoia-mos mais ou não estivemos mais tempo contigo.

Bjs

segunda-feira, outubro 23, 2006

Fotos de peixes pescados, capturas para estudo e Belas paisagens






sábado, outubro 21, 2006

Escola Superior Agrária de Santarém teve grande aumento de alunos


Fiquei muito contente quando hoje ao ler um jornal regional, vi a noticia de que a escola que mais me marcou, quer na minha formação, quer nas vivências e amizades, e que se encontrava numa situação preocupante devido aos poucos alunos que tinham entrado nos ultimos anos, este ano teve uma taxa de ocupação de 100%. Bem hajam a todos os novos alunos que entraram.


"
90% das vagas preenchidas
Instituto Politécnico de Santarém é o 4º com mais procura
O Instituto Politécnico de Santarém é o quarto Politécnico do País com maior percentagem de vagas ocupadas. Três das Escolas – Agrária, Desporto e Enfermagem - obtiveram uma taxa de ocupação de 100%. Dos 21 cursos de licenciatura 8 apresentaram nota igual ou superior a 13,2 valores no que respeita ao último candidato colocado.A presidente do Instituto Politécnico de Santarém, Maria de Lurdes Asseiro, manifesta a sua “satisfação pela inversão dos resultados relativamente ao ano anterior que no global do ensino politécnico regista 14,5% de aumento, sendo essa percentagem de 23% no Instituto Politécnico de Santarém, bastante acima da média nacional”. Para a dirigente do IPS, “cada vez mais, o empenho, a divulgação dos cursos, a convergência de esforços de todas as Unidades Orgânicas, projectam o IPS no roteiro das Instituições de Ensino Superior mais procuradas e onde a formação de qualidade é uma constante. Uma das metas da actual direcção do IPS consistia em preencher 90% das vagas postas a concurso no conjunto das suas cinco escolas o que se torna hoje é uma realidade."

http://www.oribatejo.pt/

sexta-feira, outubro 20, 2006

Sobre-aquecimento global: Fauna britânica migra para Norte para tentar fugir das altas temperaturas

20.10.2006 - 18h47 AFP

No último quarto de século, cerca de 300 espécies de animais no Reino Unido migraram para Norte e para o cimo das montanhas, numa tentativa de fugir das regiões com temperaturas demasiado elevadas, causadas pelo sobre-aquecimento global.
Os cientistas britânicos constataram que cerca de 80 por cento das 300 espécies (insectos e pequenos mamíferos) estudadas mudaram o seu território entre 70 e cem quilómetros para Norte. Setenta por cento dessas mesmas espécies também subiram as montanhas para se estabelecerem 130 a 150 metros mais acima. O Reino Unido conta com cerca de 27 mil espécies de insectos, mas “a amostra é suficientemente vasta para apreciar as tendências das alterações”, disse Chris Thomas, professor de biologia da Universidade de York.“Oitenta por cento das espécies é uma percentagem incrivelmente elevada, tendo em conta todas as outras modificações que a nossa paisagem sofreu nos últimos 25 anos”, salientou. “É impressionante até que ponto os efeitos das alterações climáticas já são visíveis”.Mas a migração ainda não terminou, porque até 2080, a temperatura média do Reino Unido deverá aumentar 3,5 graus centígrados. Ela será a mais elevada dos últimos dois milhões de anos e, “provavelmente, dos últimos dez milhões de anos, o que faz que entre dez e 99 por cento das espécies actuais nunca tenham conhecido temperaturas tão elevadas”. Thomas salientou que “entre dez e 50 por cento das espécies podem mesmo extinguir-se”. Recentemente, a Academia de Ciências britânica disse que “o sobre-aquecimento do clima vai reduzir o número das espécies a nível mundial”. Investigadores assistiram ao desaparecimento de algumas espécies de borboletas devido à deterioração da flora – seu habitat e fonte de alimento – causada pela seca.A comunidade científica depara-se agora com uma nova questão: como será a coabitação entre as espécies “sedentárias” do Norte e as espécies “nómadas” do Sul que lhes farão concorrência a nível de habitat e de alimentos? Que novos predadores vão aparecer?“Pensamos que vão vencer as espécies vindas do Sul, já adaptadas a um clima mais quente e que têm, em geral, dois ciclos de reprodução por ano”, salientou Thomas.O biólogo acredita que as espécies do Norte não terão tempo de evoluir para se adaptar às altas temperaturas e ao confronto com os recém-chegados.A nível mundial, os cientistas já constataram a extinção de certas espécies, vítimas directas ou indirectas do sobre-aquecimento.

http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274041&idCanal=35

quinta-feira, outubro 19, 2006

Detectada perda recorde nos níveis de ozono no Pólo Sul

Um dos satélites da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla original) detectou uma perda recorde nos níveis de ozono (40 milhões de toneladas) sobre a zona do Pólo Sul ao longo de 2006.
Trata-se da maior perda de ozono num único ano, ultrapassando o anterior recorde de 39 milhões de toneladas registado em 2000, de acordo com medições feitas pelo satélite Envisat da ESA.
O défice é calculado através da medição da superfície e da profundidade do buraco da camada de ozono, situada na estratosfera, a cerca de 25 quilómetros da Terra. Esse buraco atingiu este ano 28 milhões de quilómetros quadrados e a sua profundidade, estimada em cemm unidades Dobson, igualou o recorde registado em 1998.
Uma unidade Dobson é definida como uma camada de 0,01 milímetros de espessura à temperatura e à pressão da atmosfera padrão.
"Uma perda tão significativa supõe temperaturas muito baixas na estratosfera associadas à luz do Sol. A perda extrema registada este ano pode explicar-se com as temperaturas sobre a Antártida, as mais baixas desde 1979", explicou Claus Zehner, engenheiro da ESA.
O ozono, uma molécula derivada do oxigénio, permite filtrar os perigosos raios ultravioleta do Sol, que danificam a vegetação e podem causar cancro da pele.
A espessura desta camada protectora tem vindo a diminuir devido aos efeitos de químicos poluentes da atmosfera produzidos por actividades humanas, nomeadamente os clorofluorcarbonetos (CFC, gases de aerossóis e refrigerantes).
A reacção química que altera a camada de ozono atinge o seu auge nas temperaturas frias de alta altitude do Inverno no Hemisfério Sul, normalmente entre finais de Agosto e Outubro.
Na última década, o nível de ozono na atmosfera terrestre caiu 0,3 por cento, fazendo subir o risco de cancro nos seres humanos e destruindo parte da vida marinha. Este alerta da ESA confirma o receio manifestado na sexta-feira passada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) de que o buraco do ozono atingiria este ano um novo recorde. Apesar das restrições impostas ao suso dos CFC pelo Tratado de Montreal (1997), a quantidade de poluição acumulada na atmosfera é tanta que, segundo peritos da OMM, são de esperar buracos como o deste ano até 2026.





03-10-2006 http://ecosfera.publico.pt/noticias2005/noticia5645.asp








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Ainda há quem diga que o clima e o ambiente não estão a mudar!!!!





Vejam as temperaturas da água do mar neste dia 19 de Outubro de 2006, que aparece na imagem tirada no Instituto Nacional de Metereologia (temperaturas estranhamente altas!!!)



29ºC??!! Nesta altura do ano!!! E 19ºC na zona centro??!! Em Outubro?!


E as temperaturas do mar continuam estranhamente altas ...
... e já é dia 31 ne Outubro, e as temperaturas voltaram a subir, na costa oeste!!!



http://www.meteo.pt/pt/previsao/inicial.jsp


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Mares do Norte menos salgados

O derretimento do gelo estará a contribuir para a diluição a as águas dos mares do Norte e lentamente estes estão a ficar menos salgados. Se a tendência se mantiver o ciclo de correntes sofrerá alterações dramáticas.

Naturlink (30-08-2006)


A água doce proveniente do derretimento dos glaciares e das camadas de gelo é, em parte responsável, pela diminuição dos níveis de salinidade nos mares do Norte. Se estes níveis continuarem a cair poderão ocorrer alterações dramáticas nas correntes do Atlântico Norte. Estes resultados foram obtidos num trabalho realizado no Marine Biological Institute em Woods Hole, EUA. Os dados dos últimos 50 anos referentes aos perfis verticais de salinidade nas latitudes do Norte demonstram que têm ocorrido declínios graduais dos níveis de sal. No Norte as águas quentes dos trópicos chegam por correntes superficiais, havendo uma troca com as águas frias em que a água quente se afunda e regressa por correntes profundas, num sistema que auto-propulsiona o ciclo das correntes. Como a água doce é menos densa não se afunda com a mesma temperatura que a água salgada se afundaria. Se a tendência determinada neste estudo se mantiver as alterações ao ciclo de correntes dos mares do Norte serão alteradas significativamente, esperando-se um abrandamento. Estas alterações poderão ser directamente catastróficas para muitos ecossistemas marinhos, dependentes de factores que seriam alterados: o gelo, a temperatura e a salinidade.Os investigadores consideram que a oscilação de salinidade poderá se dever ao um padrão periódico normal, mas a possibilidade desta resultar do aquecimento global deixa dúvidas em relação à duração da tendência. Os autores consideram que ainda é necessário investigar se a situação é uma consequência do aquecimento global. No entanto verificou-se uma mudança no padrão de alterações dos níveis de salinidade a partir de 1995 e os resultados deixaram de ser os esperados com o padrão das décadas anteriores.

http://www.naturlink.pt/


Dia Mundial da Arquitectura - Ambientalistas apelam à construção de edifícios menos poluentes

A associação ambientalista Quercus apelou hoje à construção de edifícios menos poluentes que incorporem energias renováveis e materiais mais sustentáveis.
No Dia Mundial da Arquitectura, os ambientalistas entendem que "cabe ao arquitecto a responsabilidade pelo desenho do ambiente construído", sendo a arquitectura sustentável directamente responsável pela qualidade do habitat humano. "A arquitectura não pode nem deve ser encarada como uma mera construção de espaço; ela é muito mais do que isso, trata e influencia directamente todo o habitat humano que, tanto quanto possível, deve viver em harmonia com a natureza", refere a Quercus num comunicado.
A Quercus enumerou alguns impactes negativos da construção e utilização dos edifícios (produção de resíduos, consumo de energia, emissões de dióxido de carbono), lembrando que "está nas mãos do arquitecto" minimizar algumas destas desvantagens.
Projectar edifícios orientados a Sul, com áreas adequadas de envidraçados, colocar sombreamento pelo lado exterior dos vidros para evitar ganhos térmicos desnecessários e incorporar equipamentos que aproveitem as energias renováveis, são alguns dos exemplos do que é possível fazer.
No que respeita aos materiais, a Quercus aponta para o uso de produtos mais sustentáveis, de origem natural, com baixo valor de energia incorporada (energia consumida desde a extracção da matéria-prima até à concretização final do material), reutilizáveis ou recicláveis.
A opção por sistemas de encaixe na execução da obra, evitando colas, de modo a facilitar a sua desconstrução e reutilização no final da vida útil do edifício, é outra medida importante para a associação ambientalista.
Além disso, deve ser dada prioridade à reabilitação de edifícios em detrimento da construção nova, para minimizar "o crescimento desenfreado" das zonas urbanas e reduzir a extracção de inertes e a impermeabilização dos solos.
Em Portugal, 28 por cento da energia consumida e 59 por cento da electricidade gasta, verifica-se na utilização dos edifícios, estando por isso na base das emissões de dióxido de carbono e outros poluentes que afectam negativamente o ambiente. Grande parte desta energia refere-se aos sistemas de climatização, na maioria das vezes eléctricos, aplicados no interior dos edifícios para proporcionar maior conforto térmico.

http://ecosfera.publico.pt/

A poluição dos nosso rios continua infelizmente a ser uma noticia habitual


Peixes mortos no Alviela após descarga no fim-de-semana 20.09.2006 – 13h00 Lusa
Ministério realça investimento feito


Dezenas de peixes mortos começaram a aparecer à superfície do rio Alviela nas últimas 24 horas, depois de uma descarga naquele curso de água, revelou hoje o presidente da Junta de Vaqueiros, Firmino Oliveira.
A junta de Vaqueiros alertara no sábado para a descarga de efluentes químicos no Alviela, referindo a existência de alguns peixes mortos e o aspecto sujo das águas. A descarga terá ocorrido na sexta-feira à noite e hoje os açudes estão cheios de peixes mortos, afirmou o autarca, que aponta para um despejo ilegal da indústria de curtumes do concelho vizinho de Alcanena."Estou a pedir às autoridades, através da Câmara, que retirem o peixe morto do rio porque há um risco para a saúde pública", afirmou o presidente da junta, que aponta as deficiências do sistema de tratamento dos efluentes dos curtumes como a causa deste atentado ambiental."Tenho testemunhas que viram um ‘bypass’ numa conduta" e terá sido por aí "que foi feito o despejo que matou estes peixes e destruiu o rio", explicou o autarca.A descarga ocorreu durante o Festival Internacional de Música do Alviela, uma iniciativa da autarquia de Santarém que visava sensibilizar o poder central para a necessidade de investir na despoluição do rio.O Alviela foi objecto de uma intervenção na década de 1990, com a construção de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), que concentrou os efluentes das indústrias de curtumes de Alcanena. A falta de conclusão do sistema e deficiências de manutenção provocaram novos problemas ambientais.Em resposta hoje divulgada a um requerimento da deputada do PCP Luísa Mesquita, o gabinete do ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional sustenta que a poluição é pouco elevada, recordando que o Estado já investiu cerca de 50 milhões de euros no sistema de Alcanena."Estas obras contribuíram em muito para a melhoria da qualidade dos meios receptores aquáticos, verificando-se uma evolução bastante positiva na qualidade das águas do rio Alviela", refere a resposta. A tutela sustenta que "os impactos negativos se prendem mais com questões de incomodidade provocada pela cor escura que as águas por vezes apresentam do que com aspectos de saúde pública" ou "poluição das águas subterrâneas".Entre 2005 e Maio deste ano, foram efectuadas "105 inspecções a unidades industriais situadas na área de bacia do rio Alviela, tendo sido levantados mais de 70 autos de notícia", acrescenta ainda a resposta, que motivou a indignação das autarquias e da deputada que fez o requerimento."É no mínimo preocupante esta resposta", considerou a deputada, salientando que a tutela "ignorou e fez tábua rasa" dos vários problemas ambientais que existem no rio, preferindo apontar "questões psicológicas" como o aspecto da água como causa das preocupações."Quer a GNR, quer a inspecção do Ministério do Ambiente têm outros meios para actuar", podendo mesmo encerrar os poluidores, defendeu Luísa Mesquita, que defende um investimento urgente na ETAR e nas condutas, que são "autênticos passadouros" dos efluentes dos curtumes."É preciso tomar medidas urgentes", desafiou a deputada, numa posição que Firmino Oliveira também subscreve. "O Governo desconhece em absoluto o que se está a passar no Alviela" e, com essa falta de acção, está "a condenar à morte" o rio e as populações ribeirinhas, considerou o autarca de Vaqueiros.
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Greenpeace vai descer o Guadiana para mostrar ameaças ao rio ibérico

A poluição, a invasão de espécies exóticas, os transvazes e as barragens transformaram o Guadiana num rio ameaçado. Entre 20 e 28 de Outubro, a Greenpeace vai viajar da nascente até à foz para denunciar e apelar à recuperação do rio.
A viagem começa nos Ojos del Guadiana, onde o rio foi buscar o nome. No entanto, há mais de 20 anos que o rio deixou de nascer ali. "As primeiras águas que hoje recebe são do rio Bullaque, a mais de 120 quilómetros de distância", denuncia a organização ecologista em comunicado. Para a Greenpeace, "o verdadeiro nome do rio seria Bullaque".
Mas esta não é a única coisa que mudou naquele que é um dos maiores rios ibéricos. A expedição que lança um estudo de profundidade das bacias hidrográficas peninsulares, a realizar pela Greenpeace, vai denunciar os problemas específicos de cada troço do rio. Vai visitar povoações ribeirinhas e registar o que está diferente. A água que deixou de passar por debaixo de uma ponte, a invasão de espécies exóticas como o mexilhão-zebra, o jacinto de água ou o lagostim-do-Louisiana e ainda os cheiros e cores diferentes que a água passou a assumir.
Ao longo dos dias, de carro e de barco, a viagem, chamada "Dá Vida ao Rio", vai levar os ecologistas a locais que foram captados há anos pela objectiva de uma câmara fotográfica. Agora querem ver com os próprios olhos o que mudou.
Em alguns troços, a Greenpeace vai recolher amostras à água, preocupada com uma das maiores ameaças ao rio, a poluição. "Em breve, as águas deste rio tornar-se-ão inutilizáveis, tanto para abastecimento, como para rega ou para usos industriais", escreve nas vésperas da partida.
O transvaze Tejo-Guadiana, que transportará água entre as bacias hidrográficas dos dois rios, é uma das denúncias da Greenpeace. A obra "servirá para alimentar a especulação e fornecer água aos novos complexos urbanísticos e campos de golfe, como aconteceu em Murça e Valência".
A Greenpeace tem palavras ainda para a barragem de Alqueva e para as canalizações, túneis e barragens de contra-embalse previstas. Os 110 mil hectares de regadio que iriam beneficiar de Alqueva não estão a ser explorados e "provavelmente nunca chegarão a estar". O preço da água, o transvaze para o Sado e os planos de ordenamento do território fazem parte da lista de ameaças. Julio Barea, responsável pela Campanha da Água da Greenpeace, diz que "é urgente tomar medidas para recuperar o Guadiana". O problema não é a falta de instrumentos para o fazer, mais concretamente a Directiva Quadro da Água, que as administrações implicadas na gestão da água já têm - "O problema é que não cumprem nem fazem cumprir a lei".

18-10-2006 - Helena Geraldes/PUBLICO.PT De 20 a 28 deste mês

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Só agora vão ser construidas ETARs em...

ETAR em Rio Maior

Foi adiada para 15 de Julho a data de entrega de propostas para a construção das Estações de tratamento de águas residuais (ETAR) de Rio Maior, de Atouguia da Baleia e de Zambujeira que servirão, respectivamente, 17 500, 35 000 e 25 000 habitantes. O preço base do concurso é de dois milhões e duzentos mil euros.Nestes trabalhos, da responsabilidade da Águas do Oeste, está prevista a construção das referidas ETAR que inclui a execução de desmatações e terraplanagens dos locais de implantação. Está também previsto o acesso para ligação à rede viária existente, as obras de construção civil e o fornecimento e montagem dos equipamentos. Está também incluído o transporte e a deposição de resíduos, nos termos da legislação.Em Rio Maior, está previsto o tratamento secundário, por lamas activadas, em regime contínuo ou sequencial, e na Atouguia da Baleia e na Zambujeira usar-se-á tratamento terciário, pelo mesmo sistema, seguido de desinfecção.Mais informação pode ser obtida junto da Águas do Oeste, através do telefone 262 955 200.

(Não me lembro de onde tirei esta noticia)



Comentário: E se em muitas cidades só agora se estão a construir ETAR´s então acho que nunca irão construir as estruturas de tratamento de águas pluviais provenientes de escorrencias de estradas que já começam a ser comuns noutros paises, e que vos apresento no artigo seguinte:

"Tratamento de Águas de Escorrência – Considerações Gerais

O transporte da poluição acumulada nas vias rodoviárias pelas águas pluviais (águas de escorrência) induz impactes ambientais negativos importantes, sobretudo tratando-se de meios sensíveis. Nesse sentido, deverá proceder-se ao seu tratamento.

Rita Teixeira d’Azevedo

Introdução

O presente artigo pretende ser o primeiro de vários artigos onde será abordada a temática das águas de escorrência, no âmbito das considerações gerais, enquadramento legal aplicável, sistemas de tratamento disponíveis, entre outros. Esta temática, praticamente ignorada até à actualidade e ainda do desconhecimento da população, em geral, reveste-se de extrema relevância no panorama nacional a nível de recursos hídricos e qualidade da água.A deterioração da qualidade do meio hídrico e a afectação de ecossistemas pela influência de estradas deve-se ao transporte da poluição acumulada no pavimento pelas águas pluviais, designando-se como águas de escorrência. Entre os poluentes mais comuns e preocupantes encontram-se os metais pesados (zinco, cobre, chumbo, cádmio, crómio), os hidrocarbonetos, os óleos e gorduras e os sólidos suspensos totais. Os níveis de poluição eventualmente críticos são pontuais, pois ocorrem nas primeiras chuvadas após um período seco mais ou menos longo.

Enquadramento do Tema

A concepção de Sistemas de Tratamento de Águas de Escorrência da via insere-se no Procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental relativo à fase de Projecto de Execução e constitui uma especificação das medidas ambientais recomendadas durante a fase de Estudo Prévio, respondendo às especificações da Declaração de Impacte Ambiental (DIA). Para o efeito, esse volume é uma parte integrante do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAPE).No âmbito da elaboração do RECAPE, são efectuados diversos estudos, ao nível da análise do projecto de drenagem, da ocupação do solo, dos usos hídricos existentes, da vulnerabilidade hidrogeológica da região e dos impactes da infra-estrutura rodoviária nas linhas de água receptoras das escorrências da via.

Justificação e Selecção do Local de Implantação dos Sistemas de Tratamento

A selecção do local de implantação dos sistemas de tratamento tem em consideração a topografia da área afectada, a proximidade a zonas hídricas sensíveis ou zonas sensíveis, a drenagem longitudinal da via, a localização de passagens hidráulicas, as características geométricas do projecto que condicionam os locais de implantação do sistema de tratamento e os estudos efectuados em RECAPE.Definem-se zonas sensíveis como recursos hídricos que não garantam a diluição dos poluentes rodoviários, estuários, captações públicas ou privadas de água superficial e subterrânea, canais/valas/regadeiras de distribuição de água para rega, campos agrícolas e infra-estruturas hidráulicas.Deverá ainda proceder-se à análise da contribuição da estrada para o aumento das concentrações de poluentes no meio receptor das escorrências da plataforma, sendo os poluentes avaliados os sólidos suspensos totais (SST), hidrocarbonetos (HC), cobre (Cu), zinco (Zn) e chumbo (Pb). Esta análise permite efectuar a estimativa do acréscimo de poluentes nos cursos de água, tendo em consideração as características do Projecto de Drenagem. Para a previsão das concentrações de poluentes e respectivos acréscimos nas linhas de água receptoras, recorre-se a metodologias recentes, baseadas em modelos matemáticos. Um modelo utiliza concentrações ou cargas de constituintes (SST, Zn, Cu e Pb) como variáveis dependentes do volume de escoamento, da intensidade de precipitação, da intensidade de tráfego, da duração do período seco e do uso do solo adjacente. O outro modelo, para a previsão da concentração de HC, requer como dados de base, entre outros, o tráfego médio diário, as características geométricas da rodovia, o regime de precipitação local e hidrológico das linhas de água receptoras.Deste modo, estabelece-se o número e o local de implantação dos sistemas de tratamento, promovendo a diminuição da poluição para níveis aceitáveis antes da descarga, de modo a garantir a protecção sustentável do recurso Água definida na Directiva-Quadro da Água.

Monitorização:

O controlo efectivo da eficiência de tratamento deverá ser assegurado pela execução de um Plano de Monitorização, a ter início imediatamente após a entrada em serviço da via e a realizar durante toda a sua fase de exploração, constituindo uma parte integrante do Projecto de Execução. Este plano deverá consistir de duas fases:

A primeira fase, a realizar após a entrada em funcionamento da via rodoviária, pretende verificar falhas de funcionamento do sistema de recolha e tratamento, e servirá para a sua rectificação. A realização das campanhas de amostragem deverá ser efectuada em consequência dos acontecimentos poluentes, ou seja, as primeiras chuvadas após longos períodos sem precipitação.A segunda fase, a realizar após a estabilização do sistema, e exigindo uma menor frequência, pretende verificar se se continua a operar nas melhores condições determinando, caso contrário, as operações de manutenção necessárias.A monitorização deverá englobar a verificação da carga poluente veiculada na água de escorrência, bem como a eficiência do sistema de tratamento, por comparação dos parâmetros poluentes (material sólido suspenso, carga orgânica, óleos e gorduras e metais pesados) na descarga do pavimento e à saída do sistema de tratamento.
Para o efeito, proceder-se-á a uma monitorização da qualidade da água, não só nos pontos de descarga da via e do sistema de tratamento, mas também nos meios receptores (águas superficiais e águas subterrâneas), em locais imediatamente a montante e jusante dos locais de descarga previstos. Esta monitorização terá como objectivo comprovar a eficácia das medidas ambientais projectadas, bem como verificar se existe algum local adicional de descarga que necessite de ser sujeito a tratamento. Os resultados anuais e os obtidos ao longo dos anos de exploração do projecto deverão ser discutidos e comparados entre si, bem como comparados com os limites legislados, de modo a tomar conhecimento sobre o desempenho ambiental do projecto e sobre o cumprimento legal das descargas efectuadas.



Bibliografia Recomendada:

BURTON, Jr., G.A. e PITT, R.E., (2002). Stormwater Effects Handbook. Lewis Publishers, Inc., 911 pp..FHWA (Federal Highway Administration), (1996). Evaluation and Management of Highway Runoff Water Quality. Publicação da Federal Highway Administration nº FHWA-PD-96-032, U.S. Department of Transportation, Washington, 457 pp..HVITVED-JACOBSEN & YOUSEF, Y.A., (1991). Highway runoff quality, environmental impacts and control In Highway pollution. R. S. Hamilton, R, M. TEIXEIRA D’AZEVEDO, R., (2001). Sistema de Tratamento de Águas de Escorrência, in “II Congresso Hispano-Português e V Simpósio Espanhol sobre Estradas e Meio Ambiente”, Instituto das Estradas de Portugal (IEP), Comissão Nacional Portuguesa dos Congressos da Estrada (AIPCR), Associación Técnica de Carreteras, Ministério do Fomento e do Meio Ambiente, Junta de Andalucía, Administração Provincial de Granada, Câmara Municipal de Almuñécar; Almuñécar – Granada (Espanha), 26 a 30 de Novembro de 2001, 26 pp..WANIELSITA, P.W. e YOUSEF, Y.A., (1993). Stormwater Management. John Wiley & Sons, Inc., USA, Canada, 579 pp.

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=18623&iCanal=29&iSubCanal=39&iLingua=1

Burocracia e altas temperaturas adiam repovoação da Lagoa de Pataias


Uma boa ideia, bloqueada pela burocracia, que não teve ajuda do clima este Verão...





A repovoação da Lagoa de Pataias, que deveria ter sido iniciada no Dia Nacional da Conservação da Natureza, assinalado a 28 de Julho, foi adiada devido à falta de licenças e às elevadas temperaturas que se têm feito sentir.Recorde-se que em Setembro do ano passado foram desenvolvidos os trabalhos de dragagem, numa altura em que em que aquele espaço lacustre estava em “seca extrema”, com o objectivo de “remover uma enorme quantidade de sedimentos que assorearam o fundo durante anos”.Este momento foi considerado por Sofia Quaresma, bióloga da Câmara Municipal de Alcobaça, como “uma oportunidade única” para intervir na lagoa e “aprender com a resposta do ecossistema”, pois que “num futuro próximo, face às alterações climáticas globais, estes fenómenos tendem a ser cada vez mais frequentes”.De acordo com o projecto idealizado por seis biólogos, numa parceria do município de Alcobaça com duas instituições universitárias de Lisboa, e ainda com o Parque Natural Sintra-Cascais, seria agora a altura de iniciar o repovoamento, que não se concretizou.“Para proceder a esta acção a Direcção Geral de Florestas e o Instituto da Conservação da Natureza, têm que emitir licenças que autorizem a captura, detenção e introdução de animais, neste caso peixes”, documentos que “ainda não chegaram ao pelouro do Ambiente”, refere Sofia Quaresma.A bióloga explicou ainda que a acção de repovoação “envolvia alguma logística e estava planificada por etapas, que, nesta fase, são impossíveis de concretizar”.A acrescentar a todos estes entraves junta-se também “a subida da temperatura - que acelerou as taxas de evaporação de água na lagoa e provocou o aquecimento da mesma”. Sofia Quaresma explicou que a equipa
A repovoação da Lagoa de Pataias foi adiada para Outubro próximo
A repovoação da Lagoa de Pataias, que deveria ter sido iniciada no Dia Nacional da Conservação da Natureza, assinalado a 28 de Julho, foi adiada devido à falta de licenças e às elevadas temperaturas que se têm feito sentir.Recorde-se que em Setembro do ano passado foram desenvolvidos os trabalhos de dragagem, numa altura em que em que aquele espaço lacustre estava em “seca extrema”, com o objectivo de “remover uma enorme quantidade de sedimentos que assorearam o fundo durante anos”.Este momento foi considerado por Sofia Quaresma, bióloga da Câmara Municipal de Alcobaça, como “uma oportunidade única” para intervir na lagoa e “aprender com a resposta do ecossistema”, pois que “num futuro próximo, face às alterações climáticas globais, estes fenómenos tendem a ser cada vez mais frequentes”.De acordo com o projecto idealizado por seis biólogos, numa parceria do município de Alcobaça com duas instituições universitárias de Lisboa, e ainda com o Parque Natural Sintra-Cascais, seria agora a altura de iniciar o repovoamento, que não se concretizou.“Para proceder a esta acção a Direcção Geral de Florestas e o Instituto da Conservação da Natureza, têm que emitir licenças que autorizem a captura, detenção e introdução de animais, neste caso peixes”, documentos que “ainda não chegaram ao pelouro do Ambiente”, refere Sofia Quaresma.A bióloga explicou ainda que a acção de repovoação “envolvia alguma logística e estava planificada por etapas, que, nesta fase, são impossíveis de concretizar”.A acrescentar a todos estes entraves junta-se também “a subida da temperatura - que acelerou as taxas de evaporação de água na lagoa e provocou o aquecimento da mesma”. Sofia Quaresma explicou que a equipa não considera prudente introduzir os peixes neste momento que “precisam de uma aclimatação que nestas condições ambientais, seria muito difícil de acontecer, senão mesmo impossível”. “Como é indesejada a morte dos animais e, na ausência dos documentos necessários para se proceder legalmente à acção”, a bióloga, aponta agora o mês de Outubro como a data previsível para levar por diante a repovoação da Lagoa de Pataias. Esta será uma altura do ano que a equipa responsável pela operação acredita, “que a lagoa já terá sido novamente limpa do excesso de vegetação que se desenvolve no Verão”, para além de ser um mês em que “já poderão ter ocorrido as primeiras chuvas e, certamente, a água estará mais fria”. Sofia Quaresma sustenta que deste modo “estarão reunidas as condições ambientais e, assegurado o período de tempo necessário, para que os animais sejam introduzidos e se aclimatem até outro Verão, eventualmente quente”.Liliana João


Estudo diz que existem micróbios devoradores de metano que podem ajudar a regular o clima

Esta é uma possível boa descoberta...

Resultados da investigação publicados na revista “Nature”
18.10.2006 - 18h22 AFP

Alguns micróbios dos fundos abissais podem decompor o metano, um dos gases com efeito de estufa tidos como responsáveis pelas alterações climáticas, e assim contribuir para regular o clima, descobriram os cientistas alemães que publicaram os seus resultados na revista “Nature” que sai amanhã para as bancas.
Os vulcões submarinos, que libertam lodo e metano, poderão contribuir para o sobre-aquecimento do planeta devido às grandes quantidades daquele gás que libertam, discretamente.Mas alguns organismos unicelulares contribuem para limitar essas emissões de metano, constatou esta equipa do Instituto Max Planck para a investigação sobre microbiologia marinha de Bremen, Alemanha, coordenada por Antje Boetius.Os investigadores estudaram o vulcão activo de Haakon Mosby, situado a Sul do arquipélago de Spitzberg, a Norte da Noruega. Os cientistas encontraram três tipos de micróbios capazes de decompor o metano. O primeiro pertence ao grupo dos Archaea, o segundo é uma bactéria que decompõe o metano utilizando oxigénio e o terceiro é um outro Archaea que, associado a uma bactéria, decompõe este gás utilizando sulfato. O montante global das emissões de metano libertadas por estes vulcões submarinos ainda não pode ser quantificada, segundo este estudo.

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Alcácer do Sal quer desmatar margens do Sado para evitar cheias

O município de Alcácer do Sal pretende realizar uma operação de limpeza e desmatação junto às margens do rio Sado, para prevenir cheias nas localidades rurais, que são habituais no Inverno.
"À mínima pinga de água, os terrenos ficam logo alagados e o gado deixa de ter sítio para pastar", salientou hoje o presidente da Câmara Municipal, Pedro Paredes.
A operação de desmatação junto às margens do Sado é defendida também pelos proprietários agrícolas das zonas atingidas regularmente por inundações, que se queixam de prejuízos nas suas explorações.
As cheias acontecem no curso do rio Sado entre Alcácer do Sal e a povoação de São Romão, atingindo também as localidades de Vale do Guizo, Arez e Casa Branca, a nascente da sede do concelho.
Esta situação deve-se à existência de "vegetação fixada nas margens do rio, que produz um indesejável efeito de barragem", acrescenta a autarquia.
Para "ajudar as populações" a ultrapassar o problema, acentuado nos períodos de mais chuva, a autarquia tenciona, em parceria com os proprietários rurais, desmatar as margens, cortando também freixos e choupos que, "ao longo dos anos, foram caindo para o rio".
"Alguns proprietários de herdades rurais situadas junto a estas povoações já se dirigiram, por diversas vezes, à autarquia, expondo o problema e propondo uma parceria para acabar com a situação", disse Pedro Paredes.
Acedendo a este pedido, o município dirigiu uma carta ao Instituto da Conservação da Natureza e ao Instituto da Água, organismos com responsabilidade na manutenção e limpeza dos cursos de água, aguardando agora autorização e indicações para efectuar a operação.
"Ainda não obtivemos resposta, mas tenho esperança de que o assunto se resolva a breve trecho", referiu o autarca socialista.
Quando for concretizada, a operação deverá ainda possibilitar o prolongamento de passeios fluviais, em canoas e semi-rígidos, por uma zona mais extensa do Sado.
"É um sistema integrado, que visa a diminuição dos prejuízos das pessoas, mas contribui ao mesmo tempo para o desenvolvimento da componente turística do concelho", disse.
Estas cheias nos troços rurais do rio, segundo realçou hoje o autarca, "nada têm a ver" com as inundações que, anualmente, atingem a zona ribeirinha de Alcácer do Sal.
Com a chegada das chuvas, a baixa da cidade é autenticamente banhada pelas águas do rio, que invadem casas particulares, estabelecimentos comerciais e alguns serviços operacionais, como o quartel dos Bombeiros Voluntários. "Estas inundações na zona ribeirinha são naturais e não podem ser evitadas", concluiu.

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Meu comentário: Esta noticia a confirmar-se é uma vergonha e só faz ver o atraso do País onde vivemos, pois a destruição da vegetação ripicola do rio Sado só irá piorar as coisas, pois só tornará a força da água das cheias mais forte, aumentará a erosão nos terrenos próximos, arrastará grandes quantidades de lama rio abaixo que irão depositar-se a jusante ou provocarão torrentes de lama.

Será que não vêm isso, as casas é que foram construidas em leito de cheia, o rio continuará sempre a reinvindicar os seus limites em anos de maior pluviosidade.

Afinal em que século vivemos???? Será que estamos na idade média??? Não aprendem nada com as noticias de paises em desenvolvimento ou de 3º mundo onde destruiram a vegetação à volta dos rios, e que hoje em dia, à conta dessas acções sofrem cheias muito mais avassaladoras e destruidoras. Procurem noticias das Filipinas, certas zonas do Brasil e aprendam com os erros dos outros...

Eu


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Processo pré-contencioso aguarda decisão de BruxelasGoverno reitera interesse público da barragem do Sabor

O Governo reassumiu hoje o interesse público da barragem do Sabor, mas afastou a hipótese de avançar com a sua construção antes de Bruxelas tomar uma decisão sobre o contencioso que envolve o projecto.
O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo considera a afirmação do Executivo "um passo muito importante" junto da Comissão Europeia. O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Nunes Correia, disse hoje, em declarações à rádio Antena Um, que "o Governo entendeu reassumir o reconhecimento de interesse público relativamente à Barragem do Sabor".
Contactada pela agência Lusa, fonte do gabinete do ministro afastou a hipótese de este reconhecimento significar que o Governo vai avançar com a construção da barragem independentemente da decisão de Bruxelas.
O processo na Comissão Europeia, que está em pré-contencioso, foi desencadeado por queixas da Plataforma Sabor Livre contra a construção da barragem, alegando razões ambientais. Se as queixas dos ambientalistasforem consideradas procedentes, o Estado português ficará impedido de aceder aos fundos comunitários para o investimento previsto, estimado em 300 milhões de euros.
"Não se trata de um avançar do projecto. É mais um elemento no sentido de dar conta do interesse público" e de "mostrar o apoio do Governo na construção da barragem", disse a mesma fonte. "O Estado aguarda a decisão da Comissão Europeia", garantiu.
Aires Ferreira, o autarca de Torre de Moncorvo, admitiu que a atitude do Governo possa "não ser suficiente" para convencer Bruxelas a pronunciar-se favoravelmente, mas "tem uma força muito grande, ao afirmar claramente a necessidade imperiosa da construção da barragem".
O socialista espera que "dentro de pouco tempo" a Comissão Europeia decida se vai arquivar as queixas dos ambientalistas ou se entende haver violação das directivas ambientais. Se Bruxelas emitir um parecer fundamentado contrário ao empreendimento, o processo seguirá para contencioso no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias. O autarca acredita que "haverá condições para a obra começar até ao final do próximo ano".

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Barragem do Sabor: Quercus acusa Governo de tentar contornar obstáculos

O presidente da associação ambientalista Quercus, Hélder Spínola, afirmou hoje que o Governo está a tentar contornar obstáculos ao reassumir o interesse público da barragem do Sabor, em Torre de Moncorvo.
Em declarações à Lusa, Hélder Spínola disse que "a utilização do conceito de interesse público está a ser utilizado para contornar alguns problemas".
A mesma opinião tem Helena Freitas, da Plataforma Sabor Livre, segundo a qual o único interesse público na zona é o de abastecer de água às populações de Trás-os-Montes.
De acordo com Hélder Spínola, a União Europeia "não deverá colher os argumentos do Governo português" porque, de acordo com a lei da Rede Natura 2000, só se invoca interesse público quando está em causa a saúde e a segurança das pessoas.
Estes seriam, de acordo com o ambientalista, os dois únicos argumentos possíveis para a construção em Rede Natura.
Segundo Hélder Spínola, a construção da barragem do Sabor iria "arrasar quase cem por cento da Rede Natura 2000 e um conjunto de espécies e habitats".
O processo da barragem do Sabor está em pré-contencioso na Comissão Europeia e foi desencadeado por queixas da Plataforma Sabor Livre contra a construção da barragem, alegando razões ambientais.
As associações ambientalistas argumentam que a área de intervenção da futura barragem está em terrenos da Rede Natura 2000 e que a obra terá repercussões negativas biológicas na região. A EDP é a principal beneficiária da obra e garante que está disponível para minimizar os seus impactes negativos. A obra foi aprovada pela Direcção-Geral de Geologia e Energia em Dezembro de 2005.
Os autarcas socialistas da região são favoráveis à construção da barragem, que dizem ser importante para aumentar a produção hidroeléctrica em anos de seca e para reduzir a dependência de Espanha para controlar as cheias no rio Douro, onde desagua o Sabor. Se as queixas dos ambientalistas forem consideradas procedentes, o Estado português ficará impedido de aceder aos fundos comunitários para o investimento previsto, estimado em 300 milhões de euros.

http://ecosfera.publico.pt/noticias2005/noticia5670.asp
12-10-2006 – Lusa

Meu comentário a esta situação:

Já se preparam para não cumprir mais uma promessa que tinha sido assumida… em relação às outras questões em que pelos vistos não vão cumprir com a palavra dada (Pagamento das SCUTS, aumento de impostos), não me vou pronunciar pois não tenho conhecimentos suficientes para analisar se estas medidas são ou não necessárias, ou se o País precisa destas, mas vou aqui pronunciar-me acerca da Barragem no Rio Sabor, que a ser construída irá contra todos os estatutos de protecção que grande parte daquela zona possui, não irá trazer nada que seja claramente positivo para as populações e destruirá um dos últimos rios selvagens de Portugal.Ainda por cima mostra a falta de coerência de quem deveria a todo custo dar o exemplo a todo o País, ou seja, o Estado.Se o Estado não dá o exemplo, como é que pode pedir aos Portugueses que cumpram com todas as suas obrigações, que sejam honestos e que cumpram com as suas promessas????!!!