Depois de anos de seca… vem aí um ano de muita chuva, pela amostra do início do Outono…
Portugal Continental viveu hoje dia de pluviosidade muito elevada
Inundações, desabamentos de terra e queda de árvores
22.10.2006 - 22h10 Lusa
A chuva que caiu hoje em Portugal continental atingiu “valores muito elevados”, segundo a Meteorologia, mas não há registo de danos pessoais, apesar de inundações, desabamentos de terra e queda de árvores, de acordo com a Protecção Civil.
Fonte do Instituto de Meteorologia (IM) disse à Lusa que os índices de pluviosidade, entre a 1h00 e as 19h00 de hoje, chegaram aos 76 milímetros (mm) na Guarda, 72 mm em Cabeceiras de Basto e 60 mm em Castelo Branco.
Registaram-se 58 mm em Montalegre, 50 mm em Miranda do Douro, 50 mm em Aveiro, 45 mm em Viseu, 46 mm em Lisboa, 29 mm em Setúbal, 46 mm em Benavila (concelho de Aviz) e 23 em Évora.
Devido à chuva forte que caiu hoje à tarde, “há registo de inundações e desabamentos de terra em várias zonas do país, mas nada que possa ser considerado grave”, disse à Lusa fonte do Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
Os Sapadores Bombeiros de Lisboa foram chamados a intervir em “muitas situações” derivadas da chuva intensa, mas garantem que “não há danos pessoais”.
A saída do IC 19 (Lisboa/Sintra) para o Palácio de Queluz também esteve fechada devido à chuva, tendo sido chamados a intervir bombeiros da corporação local.
O mau tempo provocou quedas de árvores e pequenas inundações nos distritos da região Centro, embora sem causar danos ou problemas de maior, apurou a Lusa numa ronda pelos Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS) do SNBPC. O mesmo sucedeu no Alentejo, nos distritos de Portalegre e Évora.
Por outro lado, o Comando Naval informou que, devido ao mau tempo, está encerrada a barra de São Martinho do Porto e condicionadas as barras de Aveiro e Figueira da Foz.
A barra de Aveiro está encerrada a embarcações de comprimento inferior a 15 metros e a da Figueira da Foz está fechada a embarcações de comprimento inferior a 11 metros.
Mau tempo provoca inundações e quedas de árvores no Norte e Centro do país
22.10.2006 - 16h05 Lusa, http://publico.clix.pt/
A chuva intensa e o vento forte registados desde o início da manhã em Portugal continental estão a provocar pequenas inundações e quedas de árvores em vários pontos do país, em especial na zona litoral.
Na região Norte, há registo de prejuízos materiais em 12 freguesias do concelho de Barcelos, atingidas pela chuva forte que caiu durante a manhã.
“Só há danos materiais, mas os prejuízos são muito elevados”, afirmou uma fonte dos bombeiros locais, acrescentando que uma dezena de habitações ficaram inundadas.
As inundações obrigaram também à intervenção dos bombeiros em duas fábricas do concelho e à retirada de uma família do primeiro andar da sua casa, porque o rés-do-chão estava "cheio de água".
Entre as 09h30 e cerca das 11h00, "recebemos muitos pedidos de ajuda, com muita gente a gritar em pânico, devido à força da água", afirmou a mesma fonte.
Ao longo de toda a manhã, as trombas de água e o forte vento que se fizeram sentir arrastaram também muros e terra pelas ruas de diversas freguesias do concelho.
Pequenas inundações e queda de árvores na região centro
Na região Centro, os Centros Distritais de Operação de Socorro (CDOS) registaram várias quedas de árvores pequenas inundações.
No distrito de Aveiro, foram registadas inundações domésticas e quedas de árvores nos municípios de Vagos, Oliveira do Bairro, Águeda, Albergaria e na própria cidade, bem como vários acidentes na A25, ainda que sem provocar feridos.
Em Castelo Branco há também a assinalar pequenas inundações em residências e quatro despistes, sem feridos, nas estradas da região.
A queda de uma árvore em Mira e duas inundações na Figueira da Foz são as ocorrências registadas pelo CDOS de Coimbra. Em Leiria, caíram duas árvores, uma na praia de Pedrógão e outra em Monte Redondo.
Onze distritos do Norte e Centro do país estão em alerta laranja (situação meteorógica de risco moderado a elevado) devido às previsões de chuva e vento forte, com rajadas que nalgumas zonas do litoral e terras altas poderão atingir os 100 quilómetros por hora.
Há ainda condições favoráveis à ocorrência de trovoadas e o Instituto de Meteorologia alerta também para a agitação marítima em todo o litoral Oeste.
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1274177&idCanal=90
Fotos: tiradas de O Mirante online
Cheias no concelho de Tomar
25 Out 2006, 13:37h
Águas subiram na bacia do Nabão devido às fortes chuvadas
Duas dezenas de famílias de um bairro degradado de Tomar foram retiradas de casa na tarde desta quarta-feira devido à subida das águas do rio Nabão.
Segundo Carlos Carrão, vereador responsável pela Protecção Civil, o bairro do Flecheiro foi parcialmente evacuado e os serviços da autarquia já retiraram os bens das habitações precárias para as oficinas da câmara, onde ficarão depositadas até que os níveis da água baixem.
"A situação está controlada", afirmou o vereador, salientando que as famílias serão recolhidas num ginásio escolar ou em instalações da autarquia, caso assim seja necessário.
O pico do nível do rio Nabão foi atingido pouco depois das 16h00, obrigando ao corte de uma ponte e ao fecho de uma rua, onde a água atingiu os 60 centímetros.
A partir das 17h00, o nível começou a baixar e as autoridades esperam que a situação fique regularizada nas próximas horas.
Hoje de manhã, a protecção civil distribuiu folhetos junto dos comerciantes, alertando para as cheias na cidade e as lojas foram encerradas e protegidas com tapumes.
Nestas cheias, foi visível a grande quantidade dos detritos arrastados pelas águas, até porque o rio Nabão destruiu muita vegetação das margens nos vales a norte de Tomar.
"É um problema frequente", reconheceu Carlos Carrão, apontando a falta de meios financeiros da administração central como uma das razões para a falta de limpeza das matas nas zonas rurais.
De manhã, a subida das águas da ribeira da Beselga, afluente do Nabão, já havia obrigado à evacuação da escola primária de Porto da Lage, devido à subida do nível da ribeira da Bezelga.
Segundo Luís Ferreira, do gabinete do Governo Civil de Santarém, a Junta de Freguesia da Madalena (Tomar) evacuou 27 crianças como forma de prevenção já que o caudal da ribeira transbordou, circundando o estabelecimento de ensino.
http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12078&idSeccao=479&Action=noticia
Reguengo do Alviela pode ficar isolado devido à subida das águas do Tejo 25 Out 2006, 16:38h
A estrada nacional 365 pode ficar submersa na ponte do Alviela e a jusante do Pombalinho, Santarém, devido ao mau tempo que atingiu o distrito na madrugada desta quarta-feira, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). O CDOS diz que há a possibilidade de isolamento do Reguengo do Alviela.
De acordo com um comunicado do CDOS de Santarém, a intensa precipitação que atingiu o distrito causou fortes aumentos de caudais nos rios Ocreza, Nabão, Almonda e Alviela, que se reflectem no leito do Tejo.
No distrito de Santarém foi activado o plano especial de emergência para cheias, com nível de alerta azul. A situação "poderá vir a normalizar-se de forma lenta", admite o CDOS, com base na previsão meteorológica para as próximas horas, com a possível ocorrência de trovoadas e ligeira melhoria das condições meteorológicas.
http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12081&idSeccao=479&Action=noticia
Estrada do Vale Manso cortada uma semana
26 Out 2006, 09:21h
Pelo menos uma semana é o tempo previsto pelo responsável da protecção civil de Abrantes, João Pombo, para restaurar a segurança reodoviária na estrada que liga Martinchel ao empreendimento Vale Manso, nas margens da albufeira de Castelo do Bode.
A estraga ficou alagada ontem de manhã, após as manilhas de grandes dimensões, que por baixo da via, escoavam a água de um ribeiro, terem cedido à enxurrada de água e lama, acabando por deixar o alcatrão sem suporte.
Até a via ficar arranjada, a alternativa para quem se dirige ou sai de Vale Manso é uma estreita estrada de terra batida, em más condições.
http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12085&idSeccao=479&Action=noticia
Manhã marcada pela forte queda de chuva
Dezenas de inundações registadas no país até ao início da tarde
26.10.2006 - 17h18 Lusa
Perto de 50 casos de inundações foram registados até ao início da tarde de hoje no país, depois de mais uma manhã marcada pela queda de chuva, que provocou ainda 21 quedas de árvores, dois deslizamentos de terras e dois desabamentos, de acordo com um balanço do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
Apesar da previsão de melhoria das condições meteorológicas para a manhã, a chuva voltou a cair com intensidade em alguns distritos, mantendo em estado de alerta máximo bombeiros e protecção civil.
Em Santarém, o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) decidiu manter activo o Plano Especial de Emergência para Cheias até ao final do dia, apesar da melhoria do nível dos rios em toda a região. Segundo o CDOS, "a evolução favorável das precipitações ocorridas nas bacias dos rios Alviela, Almonda e Nabão teve como consequência o decréscimo dos níveis da água".
Durante a madrugada, o rio Tejo "registou um aumento do caudal oriundo da parte espanhola da bacia", mas o nível começou a descer durante a manhã e a bacia tem revelado capacidade para receber esse afluxo adicional, explicou a mesma fonte.
O plano de cheias vai manter-se, embora em nível azul, porque o volume do caudal no rio Tejo será idêntico ao de ontem, "devendo registar-se uma descida lenta do nível das águas durante o dia de amanhã".
Por isso, durante as próximas horas, a ponte na estrada Nacional 365 vai permanecer submersa.
Também intransitáveis vão permanecer, por tempo indeterminado, três estradas do distrito de Castelo Branco devido aos estragos causados pela chuva que caiu durante o dia de ontem.
A circulação está interdita na Estrada Nacional (EN) 338 entre Piornos e Manteigas, na Serra da Estrela, e nas estradas municipais 548 de ligação entre Lisga e Sarzedas (Castelo Branco) e 501 entre Teixoso/Verdelhos (Covilhã).
Segundo David Martins, comandante da GNR da Covilhã, a via entre Piornos e Manteigas poderá ficar encerrada por dois meses, depois de ficar obstruída por terra e pedras que desabaram de uma encosta. "É uma previsão que poderá ser encurtada quando começarem os trabalhos de limpeza", a cargo da Estradas de Portugal, acrescentou o responsável.
Hélder Almeida, comandante distrital da GNR de Castelo Branco, indicou, por sua vez, que ainda não há previsão de reabertura da via entre Lisga e Sarzedas, dado que parte do asfalto se terá abatido. "Vão ser precisas obras adicionais, mas aquele é um local de forte inclinação e o tempo não está a ajudar à realização de quaisquer trabalhos", justifica.
Por sua vez, a estrada municipal entre Teixoso/Verdelhos vai permanecer cortada "certamente por mais de uma semana", de acordo com Vítor Marques, vereador na Câmara da Covilhã. Um aqueduto de drenagem de águas pluviais não resistiu à força da chuva e ficou destruído na madrugada de quarta-feira, arrastando terras e parte da estrada. Segundo o vereador, as obras de reparação estão em análise com um empreiteiro, devendo ser apresentada uma solução na sexta-feira.
A população de Verdelhos está agora praticamente isolada, tendo apenas como alternativa de acesso um caminho de ligação a Vale da Amoreira (distrito da Guarda).
Igualmente devido ao mau tempo registado ontem, oito pontes sobre ribeiras nas freguesias de Caranguejeira, Colmeias e Memória, no concelho de Leiria, foram destruídas ou "seriamente afectadas", segundo Fernando Carvalho, vereador responsável pelas Obras Municipais na autarquia local.
"Além dessas estruturas, verificaram-se também estragos em estradas, muros e equipamentos de abastecimento de água", principalmente naquelas três freguesias, acrescentou o responsável.
Também na Ponte das Mestras, numa das entradas da cidade de Leiria, se registou uma inundação que obrigou à evacuação de algumas empresas e habitações, com recurso a barcos. A subida do caudal do rio Lena fez as águas transbordarem, inundando aquela zona dos arredores da cidade.
Mais a sul, em Évora, o centro histórico ficou sem abastecimento de água durante 12 horas, devido ao rebentamento de uma conduta, cerca das 03h00 de hoje, na zona das Portas da Alagoa, um dos principais acessos àquela zona, em consequência do mau tempo.
O rebentamento da conduta obrigou ao corte do abastecimento de água no centro histórico e em parte do bairro da Vista Alegre.
A chuva e o vento forte que têm fustigado a zona de Évora têm causado inundações e quedas de árvores, sem consequências graves.
Paulo Cunha/Lusa
Oito pontes sobre ribeiras no concelho de Leiria foram destruídas ou ficaram danificadas devido às inundações
Rebanho de ovelhas salvo por bombeiros
26 Out 2006, 18:16h
Um rebanho de 210 ovelhas foi esta tarde salvo na zona do Paul das Salgadas (entre Secorio e zona do Entroncamento espanhol). As ovelhas estavam isoladas num terreno parcialmente submerso devido à subida repentina das águas no rio Maior, afluente do Tejo.
No salvamento do rebanho estiveram envolvidas quatro corporações de bombeiros - municipais e voluntários de Santarém, municipais do Cartaxo e voluntários de Almeirim - e quatro embarcações, uma lancha de transporte e três barcos de fibra.
O savamento aos animais iniciou-se às 15h45 e terminou por volta das 17 horas, tendo-se registado na operação a morte de duas ovelhas.
http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=12100&idSeccao=479&Action=noticia
Ponte sobre o Alviela continua submersa
27 Out 2006, 09:28h
A ponte sobre o rio Alviela, na Estrada Nacional 365, vai permanecer submersa durante as próximas horas devido ao aumento do caudal do rio Tejo, informou o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém. Este é o único constrangimento maior causado pelas cheias na Lezíria ribatejana, que resultam de descargas de barragens e da subida dos leitos do Nabão, Ocreza e Alviela durante a passada quarta-feira. Além deste caso, permanecem alguns cortes em estradas municipais, que só serão reparados nos próximos dias, como são o caso da ligação entre Benavente e Foros de Salvaterra ou uma via em Dornes (Ferreira do Zêzere) devido a aluimentos de terras.
No caso de Benavente está em causa a reparação de um talude de uma ponte enquanto que em Dornes uma enxurrada arrastou parte da via e do alcatrão.
Já uma outra estrada em Abrantes, entre uma estalagem em Vale Manso e Martinchel, deverá ficar cortada uma semana, porque as manilhas que permitiam a passagem de uma ribeira foram arrastadas pela enxurrada, colocando em risco a circulação na via.
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