Burocracia e altas temperaturas adiam repovoação da Lagoa de Pataias
Uma boa ideia, bloqueada pela burocracia, que não teve ajuda do clima este Verão...
A repovoação da Lagoa de Pataias, que deveria ter sido iniciada no Dia Nacional da Conservação da Natureza, assinalado a 28 de Julho, foi adiada devido à falta de licenças e às elevadas temperaturas que se têm feito sentir.Recorde-se que em Setembro do ano passado foram desenvolvidos os trabalhos de dragagem, numa altura em que em que aquele espaço lacustre estava em “seca extrema”, com o objectivo de “remover uma enorme quantidade de sedimentos que assorearam o fundo durante anos”.Este momento foi considerado por Sofia Quaresma, bióloga da Câmara Municipal de Alcobaça, como “uma oportunidade única” para intervir na lagoa e “aprender com a resposta do ecossistema”, pois que “num futuro próximo, face às alterações climáticas globais, estes fenómenos tendem a ser cada vez mais frequentes”.De acordo com o projecto idealizado por seis biólogos, numa parceria do município de Alcobaça com duas instituições universitárias de Lisboa, e ainda com o Parque Natural Sintra-Cascais, seria agora a altura de iniciar o repovoamento, que não se concretizou.“Para proceder a esta acção a Direcção Geral de Florestas e o Instituto da Conservação da Natureza, têm que emitir licenças que autorizem a captura, detenção e introdução de animais, neste caso peixes”, documentos que “ainda não chegaram ao pelouro do Ambiente”, refere Sofia Quaresma.A bióloga explicou ainda que a acção de repovoação “envolvia alguma logística e estava planificada por etapas, que, nesta fase, são impossíveis de concretizar”.A acrescentar a todos estes entraves junta-se também “a subida da temperatura - que acelerou as taxas de evaporação de água na lagoa e provocou o aquecimento da mesma”. Sofia Quaresma explicou que a equipa
A repovoação da Lagoa de Pataias foi adiada para Outubro próximo
A repovoação da Lagoa de Pataias, que deveria ter sido iniciada no Dia Nacional da Conservação da Natureza, assinalado a 28 de Julho, foi adiada devido à falta de licenças e às elevadas temperaturas que se têm feito sentir.Recorde-se que em Setembro do ano passado foram desenvolvidos os trabalhos de dragagem, numa altura em que em que aquele espaço lacustre estava em “seca extrema”, com o objectivo de “remover uma enorme quantidade de sedimentos que assorearam o fundo durante anos”.Este momento foi considerado por Sofia Quaresma, bióloga da Câmara Municipal de Alcobaça, como “uma oportunidade única” para intervir na lagoa e “aprender com a resposta do ecossistema”, pois que “num futuro próximo, face às alterações climáticas globais, estes fenómenos tendem a ser cada vez mais frequentes”.De acordo com o projecto idealizado por seis biólogos, numa parceria do município de Alcobaça com duas instituições universitárias de Lisboa, e ainda com o Parque Natural Sintra-Cascais, seria agora a altura de iniciar o repovoamento, que não se concretizou.“Para proceder a esta acção a Direcção Geral de Florestas e o Instituto da Conservação da Natureza, têm que emitir licenças que autorizem a captura, detenção e introdução de animais, neste caso peixes”, documentos que “ainda não chegaram ao pelouro do Ambiente”, refere Sofia Quaresma.A bióloga explicou ainda que a acção de repovoação “envolvia alguma logística e estava planificada por etapas, que, nesta fase, são impossíveis de concretizar”.A acrescentar a todos estes entraves junta-se também “a subida da temperatura - que acelerou as taxas de evaporação de água na lagoa e provocou o aquecimento da mesma”. Sofia Quaresma explicou que a equipa não considera prudente introduzir os peixes neste momento que “precisam de uma aclimatação que nestas condições ambientais, seria muito difícil de acontecer, senão mesmo impossível”. “Como é indesejada a morte dos animais e, na ausência dos documentos necessários para se proceder legalmente à acção”, a bióloga, aponta agora o mês de Outubro como a data previsível para levar por diante a repovoação da Lagoa de Pataias. Esta será uma altura do ano que a equipa responsável pela operação acredita, “que a lagoa já terá sido novamente limpa do excesso de vegetação que se desenvolve no Verão”, para além de ser um mês em que “já poderão ter ocorrido as primeiras chuvas e, certamente, a água estará mais fria”. Sofia Quaresma sustenta que deste modo “estarão reunidas as condições ambientais e, assegurado o período de tempo necessário, para que os animais sejam introduzidos e se aclimatem até outro Verão, eventualmente quente”.Liliana João
1 Comments:
intiresno muito, obrigado
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