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Declarado interesse público do parque temático no Cabo
A Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira aprovou esta terça-feira a declaração de interesse público do complexo turístico previsto para o Cabo da Lezíria. Um parque temático dedicado à natureza, um clube de campo um hotel que visam o aproveitamento de uma área natural de excelência da região.
Numa primeira fase serão recuperados os edifícios existentes, que pertencem à Companhia das Lezírias, para criar o parque temático que terá diversões dirigidas a todas as faixas etárias. Posteriormente a empresa Pólo do Cabo Lazer pretende construir um hotel de quatro estrelas com 100 quartos e orçado em 10 milhões de euros.
Para o espaço, com cerca de 12 hectares e localizado em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN), estão também previstos outras atracções, como um centro equestre, um clube de campo e um centro de observação de espécies, que deverão ser concessionados.
Na sessão da assembleia municipal foi também aprovado o interesse público da ocupação de área de REN para permitir a construção. O projecto foi aplaudido por todas as bancadas, apesar de ter recebido o voto contra do Bloco de Esquerda.
A deputada municipal Carla Constâncio justificou o voto com o facto de a Companhia das Lezírias (CL) não ter facultado os protocolos estabelecidos com a empresa. A bloquista lamentou a posição da CL que acusou de falta de transparência.
(de O Mirante)
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Ecoteca fluvial no Guadiana
Uma embarcação transformada numa ecoteca fluvial, equipada com instrumentos de observação e experimentação, começa no sábado, 31, a “desvendar” a fauna e flora do Baixo Guadiana, único sítio do Mundo onde existe o peixe saramugo em risco de extinção.
O "pontapé de saída" da viagem inaugural da ecoteca fluvial, baptizada com o nome de "Saramugo", espécie de peixe conhecida apenas na bacia do Rio Guadiana, está marcado para sábado, às 15:00, no cais do antigo porto mineiro do Pomarão, no concelho de Mértola.
Joaquim Ferreira, da Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), responsável pelo projecto, explicou que esta primeira viagem, entre o Pomarão e Mértola, vai servir para apresentar a ecoteca.
"Trata-se de uma embarcação de 11 metros transformada numa ecoteca fluvial, equipada com instrumentos científicos de observação e experimentação, que vai partir à descoberta da fauna e da flora únicas do Baixo Guadiana", explicou.
Deste modo, continuou, a ecoteca, essencialmente vocacionada para a comunidade escolar, pretende "desenvolver, de forma lúdica, programas de educação ambiental que contribuam para a compreensão e conservação dos ecossistemas do Baixo Guadiana, relacionados com a dinâmica do rio e dos seus afluentes".
Neste sentido, a ecoteca vai promover viagens regulares pelo Rio Guadiana, que atravessa Mértola e desagua no Atlântico, entre Vila Real de Santo António e Ayamonte (Espanha), também para "potenciar o turismo de natureza no território do Baixo Guadiana".
Este território, em que o Rio Guadiana é "um elemento estruturante", integra o concelho alentejano de Mértola e os algarvios de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António.
"As viagens irão privilegiar a observação e o estudo dos recursos naturais de zonas em conservação, como o Parque Natural do Vale do Guadiana, a Ria Formosa e o sapal de Castro Marim, numa perspectiva de interpretação da paisagem e dos valores ambientais", acrescentou.
Entre os vários recursos naturais de interesse, exemplificou Joaquim Ferreira, será possível observar o saramugo, uma espécie de peixe conhecida apenas na Bacia do Guadiana, que sofreu uma redução de 80 por cento nos últimos 10 anos.
De acordo com o responsável, a construção de barragens, a poluição causada por descargas, as captações de água e a introdução de espécies não autóctones no rio, como o achigã, são algumas das causas da redução do efectivo daquela espécie.
"Trata-se de um peixe que corre o risco de extinção e que, pelo seu carácter único, deve ser defendido", alertou.
Financiada pelo programa comunitário Leader + Terras do Baixo Guadiana e apoiado pela Câmara de Mértola e associados da ADPM, a ecoteca faz parte de um projecto mais vasto da associação, que aposta no desenvolvimento sustentado para o Vale do Guadiana.
Criada em 1980, a ADPM tem desenvolvido um trabalho na qualificação dos recursos locais, físicos e humanos, numa perspectiva de desenvolvimento económico, social e cultural.
31/03/2006 - 18h47
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Fluviário de Mora
Mora – 17 Outubro – Vítor Manuel Rodrigues Marques, de 57 anos, é o primeiro Presidente do Conselho de Administração da empresa “Fluviário de Mora”.
O novo Conselho de Administração é composto ainda por Ana Isabel Canas e Andrea Cristina Fernandes como vogais.
Com 30 anos de experiência no sector bancário, Vítor Marques acumulava a gerência das dependências da Caixa Geral de Depósitos de Mora e Avis. É natural da freguesia de Cabeção, concelho de Mora.
Na tomada de posse realizada no dia 13 de Outubro, o presidente do Fluviário de Mora referiu-se ao empreendimento como “um projecto que alguém sonhou e que agora se torna uma realidade”.
O Fluviário de Mora já está a receber os primeiros exemplares de espécies como pimpões, achigãs, tainhas, chanchitos e enguias, além de lontras. A infraestrutura, única na Europa e 3ª a nível mundial, representa um investimento superior a 6 milhões de euros.
O Fluviário é uma iniciativa da Câmara Municipal de Mora, a única autarquia nacional com a certificação total dos seus Sistemas Integrados de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança, de acordo com as normas ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001/NP 4397.
(http://www.planetapesca.com)
Comentário: O Fluviário de Mora pode ser uma obra de grande importância e potencialidade tanto em termos ambientais, como culturais e até sociais ... vamos ver o uso que se vai fazer deste investimento, a receptividade da população perante as temáticas abordadas, etc...
O Fluviário: http://www.cm-mora.pt/Fluviario/PAGINA_I.HTM
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Investigadores do WWF descobrem mamífero na ilha do Bornéu
(fotos: cortesia WWF)
:: 2005-12-06
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) anunciou hoje a descoberta do que julga ser uma nova espécie de mamífero carnívoro numa floresta densa da zona indonésia da ilha do Bornéu, anuncia a Lusa. Trata-se de um quadrúpede ligeiramente maior que um gato doméstico, de pelo comprido vermelho escuro, orelhas pequenas, longas patas traseiras e uma cauda comprida de pelo espesso, segundo a organização de defesa do ambiente.
Investigadores da WWF conseguiram surpreendê-lo duas vezes, de noite, com uma máquina fotográfica de disparo automático instalada numa floresta da ilha em 2003. Desde então, as imagens do animal foram mostradas a habitantes locais com bons conhecimentos do ecossistema e a especialistas da fauna selvagem do Bornéu, "mas ninguém conseguiu identificar a misteriosa criatura", explicou o biólogo que coordena os trabalhos de investigação do WWF.
Embora para alguns se pareça com um lémure, a maioria das pessoas interrogadas está convencida de que se trata de uma espécie de carnívoro desconhecida, acrescentou o perito, que espera agora poder capturar um espécime vivo. Para saber mais sobre o animal e confirmar se é de facto a primeira descoberta de um novo carnívoro na ilha em mais de um século, a WWF vai instalar armadilhas com caixas para capturar um exemplar vivo.
O animal foi fotografado no Parque natural de Kayan Mentarang, na região montanhosa do "Coração do Bornéu", na província indonésia de Kalimatan, uma região cuja protecção é reclamada pela WWF. A organização lembra que o governo indonésio anunciou em Julho a intenção de construir na zona a maior exploração de óleo de palma do mundo, o que, afirma, terá "um impacto devastador nas florestas, na vida selvagem e no povo indígena" da ilha.
Está previsto que a nova plantação, financiada pelo Banco Chinês de Desenvolvimento, ocupe 1,8 milhões de hectares, o que equivale a metade do tamanho da Holanda. Pelo menos 2,8 milhões de hectares de floresta tropical desaparecem anualmente na Indonésia devido à destruição ilegal de áreas arborizadas. A desflorestação rápida tem consequências graves para o país e todo sudeste asiático, nomeadamente inundações e deslizamentos de terras, sem contar com os fogos florestais provocados por queimadas ilegais.
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Portugal e Espanha vão divulgar caudais dos rios comuns na Internet
26.09.2006 - 16h18 Lusa
Portugal e Espanha assinaram hoje um acordo que vai permitir publicar na Internet informação permanente sobre os débitos dos rios comuns.
O entendimento foi formalizado numa declaração conjunta assinada hoje entre os ministros do Ambiente Francisco Nunes Correia (Portugal) e Cristina Narbona Ruiz (Espanha), no âmbito da visita de Estado do Presidente da República, Cavaco Silva, a Espanha.
A declaração, que se converterá mais tarde num protocolo, estabelece a criação de um site conjunto sobre bacias hidrográficas, onde serão divulgadas permanentemente informações sobre os débitos das águas dos rios. Douro, Tejo, Guadiana, Minho e Lima são os rios partilhados pelos dois países.
Num almoço realizado hoje, na presença de Cavaco Silva, o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodrigues Zapatero, apontou "a gestão das águas dos rios peninsulares", a par "da ligação de alta velocidade das linhas férreas", como um exemplo da "boa cooperação transfronteiriça" entre Portugal e Espanha.
Os titulares das pastas do Ambiente assinaram ainda uma declaração conjunta relativa à criação em Portugal de um habitat para o lince ibérico, uma espécie ameaçada na península.
A criação deste habitat constitui uma contrapartida ambiental que permitirá desbloquear o contencioso existente em torno da barragem de Odelouca, no Algarve.
DR (arquivo)
Douro, Tejo, Guadiana, Minho e Lima são os rios partilhados pelos dois países. Acordo assinado hoje.
(Publico online)
Ecologistas pedem criação do Parque Internacional do Baixo Guadiana
Na cimeira luso-espanhola
31.10.2006 - 17h57 Helena Geraldes PUBLICO.PT
As organizações desejam ainda que o Baixo Guadiana seja Reserva da Biosfera
Organizações ecologistas portuguesas e espanholas juntaram-se numa plataforma para pedir a criação do Parque Internacional do Baixo Guadiana. A proposta será apresentada formalmente na próxima cimeira luso-espanhola, a 24 e 25 de Novembro, em Badajoz.
A ideia, apresentada há vários anos pela organização Ecologistas en Accíon, foi relançada no final da campanha da Greenpeace Dá Vida ao Rio, a 27 de Outubro, em Vila Real de Santo António.
Durante oito dias, a organização espanhola desceu o Guadiana desde Ciudad Real a Ayamonte. Os principais problemas detectados foram a poluição da água e das zonas envolventes, a alteração do caudal do rio – há 20 anos que o Guadiana deixou de nascer nos Ojos del Guadiana, para o fazer a 120 quilómetros de distância – e o aumento de projectos imobiliários turísticos.
"Os governos de Portugal e Espanha estão a apostar na destruição das zonas ribeirinhas, ignorando as operações urbanísticas programadas para o Baixo Guadiana. A voracidade especulativa em Espanha está a chegar a um ponto que, se não for travada, irá destruir todo o património natural. Portugal parece querer agora imitar o modelo espanhol. A única forma de salvar o Baixo Guadiana é que os governos de Portugal e Espanha assumam a sua responsabilidade e criem o Parque Internacional do Baixo Guadiana", declarou Julio Barea, responsável pela campanha da Água da Greenpeace.
A Almargem e a Associação de Defesa do Património de Mértola estão entre as organizações que pedem uma gestão conjunta.
João Santos, da Almargem, salientou que já estão previstos para a margem portuguesa do Baixo Guadiana três empreendimentos. "Este desenvolvimento é incompatível com o rio. Não tem nada a ver com o Guadiana". Para João Santos, "o ideal seria a promoção dos recursos naturais, do turismo fluvial e da natureza". O ambientalista lembrou que os rios Tejo, Douro e Minho já têm parques internacionais com Espanha. "Para o Guadiana, justifica-se plenamente", considera.
Jorge Revez, da Associação de Defesa do Património de Mértola, considera que "ainda se está em tempo útil de fazer algo" e apelou à coordenação entre ambientalistas para avançar com o projecto.
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As organizações desejam ainda que o Baixo Guadiana seja Reserva da Biosfera, figura de protecção criada pela Unesco, e pedem a protecção das ribeiras da Foupana e do Vascão. Estas ainda correm selvagens mas os ambientalistas denunciaram projectos para a construção de barragens na Foupana.
http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1275104&idCanal=96
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