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sexta-feira, novembro 03, 2006

O Futebol

Benfica foi considerado o maior Clube do Mundo o que foi confirmado pelo Guiness Book of records, sei que para quem não é Benfiquista, gosta de fazer chacota com o assunto, como por exemplo: Quantos sócios são pagantes? Qunatos animais de estimação estão registados como sócios? ... Pois só tenho a dizer que se fosse o vosso clube, seja ele qual for também andariam para aí todos convencidos com o feito do vosso clube...

Bem esta deve ser das ultimas vezes que ponho aqui um post sobre futebol, porque há muitas coisas mais importantes na vida...

quinta-feira, novembro 02, 2006

Coloquem aqui os vossos comentários sobre os temas que quiserem

Emissões de gases com efeito de estufa voltam a aumentar




As emissões de gases com efeito de estufa estão de novo a aumentar no planeta, apesar dos esforços requeridos no Protocolo de Quioto para as reduzir e travar o aquecimento global, indica um relatório da ONU.

As emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases que retêm calor baixaram nos anos 1990 depois do colapso do bloco soviético e do encerramento de velhas e poluentes fábricas e centrais de energia no leste da Europa. Mas a recuperação actual dessas economias contribuiu para um aumento de 2,4 por cento das emissões de 41 países industrializados entre 2000 e 2004.

"Isto significa que os países industrializados terão de intensificar os seus esforços para implementar políticas fortes que reduzam as emissões dos gases com efeito de estufa", disse o chefe do secretariado da ONU para a Convenção Quadro sobre as Alterações Climáticas.

Os cientistas atribuem o aumento de 0,6 graus Celsius registado no último século na temperatura global, pelo menos em parte, à acumulação na atmosfera de gases com efeito de estufa e dizem que essa tendência será responsável por perturbações climáticas.

Protocolo de Quioto

Ao abrigo do Protocolo de Quioto (1997), 35 países industrializados comprometeram-se baixar os níveis de emissões de 1990 em 5 por cento em média até 2012.

Entre 1990 e 2004, as emissões de todos os países industrializados baixaram 3,3 por cento, sobretudo devido a uma redução de 36,8 por cento no antigo bloco soviético, segundo um relatório da ONU.

Porém, desde 2000 "essas economias em transição" aumentaram as emissões em 4,1 por cento. "Dos 41 países industrializados, 34 aumentaram as emissões entre 2000 e 2004", refere o documento.

Nos EUA, fonte de dois quintos dos gases com efeitos de estufa de todo o planeta, as emissões cresceram 1,3 por cento no mesmo período e quase 16 por cento entre 1990 e 2004.

O grupo de 41 países definidos como industrializados na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (1992) não inclui nações em rápido desenvolvimento do Terceiro Mundo como a China e a Índia.

Entre os países subscritores do Protocolo de Quioto, a Alemanha reduziu as suas emissões em 17 por cento entre 1990 e 2004, o Reino Unido em 14 por cento e a França em cerca de 1 por cento, diz a ONU.

Segundo um relatório divulgado na semana passada pela Comissão Europeia, Portugal é um dos sete Estados-membros da UE sem perspectivas de cumprir os objectivos de Quioto, mesmo recorrendo a medidas suplementares para reduzir as emissões.

De acordo com as projecções de Bruxelas, mesmo recorrendo a políticas e medidas adicionais, aos denominados "mecanismos de Quioto" e à reflorestação, Portugal apresentará em 2010 um aumento das emissões de gases com efeito de estufa de 31,9 por cento, quando o seu compromisso é de não exceder os 27 por cento...

http://ecosfera.publico.pt/noticias2005/noticia5734.asp

Portugal entre os países mais afectados pelo aquecimento global - Relatório Stern

Portugal, Espanha e França estão entre os países europeus mais afectados pelo aquecimento global, segundo um relatório britânico divulgado hoje, que aponta consequências como falta de água, ondas de calor e fogos florestais.

O relatório Stern, encomendado pelo Governo britânico ao ex-responsável do Banco Mundial Nicholas Stern, evidencia as grandes variações climáticas na Europa, salientando que as regiões vão ser afectadas de maneira diferente.

"O Mediterrâneo vai assistir a um aumento do 'stress' hídrico, ondas de calor e fogos florestais. Portugal, Espanha e Itália serão os países mais afectados. Isto poderá levar a uma mudança para Norte no que respeita ao turismo de Verão, agricultura e ecossistemas", refere o documento.

O Norte da Europa poderá registar um aumento na produtividade agrícola (com a adaptação à subida das temperaturas) e menos necessidade de gastar energia no Inverno.

Subida das águas ameaça Holanda

O degelo das neves alpinas e padrões de precipitação mais extremos podem aumentar a frequências das cheias nas principais bacias hidrográficas como as do Danúbio, Reno e Ródano. O turismo de Inverno será gravemente afectado.

O estudo prevê também que muitos países costeiros em toda a Europa sejam vulneráveis à subida do nível do mar.

A Holanda, onde 70 por cento da população seria ameaçada com uma subida de um metro no nível do mar, é o país que se encontra mais em risco.

O relatório refere ainda que os países desenvolvidos em latitudes mais baixas (caso de Portugal) são os mais vulneráveis.

Falta de água e ondas de calor no sul da Europa

Regiões onde a água já é escassa enfrentariam grandes dificuldades e custos crescentes. Estudos recentes sugerem que um aumento de dois graus nas temperaturas globais poderia levar a uma redução de 20 por cento na disponibilidade de água.

A escassez de água nesta região vai limitar o efeito de fertilização do carbono e levar a quebras substanciais na agricultura.

Os custos dos fenómenos extremos como tempestades, cheias, secas e ondas de calor vão aumentar rapidamente com temperaturas mais altas, neutralizando alguns dos benefícios iniciais associados às alterações climáticas.

Só os custos destes fenómenos poderiam atingir 0,5 a um por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em meados do século e continuarão a aumentar à medida que o mundo aquece.

As ondas de calor, como a que aconteceu na Europa em 2003, provocando a morte de 35 mil pessoas e prejuízos de 11,7 mil milhões de euros na agricultura, serão comuns em meados do século.

A disparidade Norte-Sul dos impactos das alterações climáticas já tinha sido registada durante esta onda de calor, quando as colheitas no Sul da Europa tiveram uma quebra de 25 por cento, enquanto no Norte da Europa se verificou o contrário (aumento de 25 por cento na Irlanda e 5 por cento na Escandinávia).

Nas latitudes mais baixas, espera-se um aumento global do consumo de energia, devido à maior procura de ar condicionado no Verão.

Nestas regiões, as mortes durante o Verão deverão ultrapassar a redução de óbitos durante o Inverno, levando a um aumento global da mortalidade.

...

"Como a História demonstra, assistiremos a um movimento populacional em grande escala, que desencadeará conflitos regionais", salienta o estudo.

Relatório Stern
30-10-2006

http://ecosfera.publico.pt/destaque/clima14.asp


http://ecosfera.publico.pt/

Noticias de Ambiente ... boas e más noticias 2 (2-11-2006)

Blog noticias sobre ambiente Brasil:

http://abaete.wikia.com/wiki/Espa%C3%A7o_granulado,_espa%C3%A7o_inundado


Contaminação com Transgénicos em Espanha - um aviso para Portugal e um exemplo a não seguir


Num relatório da Greenpeace identifica-se situações de contaminação de culturas não transgénicas por transgénicas a decorrer em Espanha, ameaçando os produtores de agricultura convencional e biológica, assim como o direito à escolha dos consumidores…

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=17399&iLingua=1




Exóticas ameaçam espécies do arquipélago de Galápagos

O isolamento do arquipélago dos Galápagos está cada vez mais ameaçado e novas espécies já estão a ser encontradas ameaçando espécies adaptadas a condições muito peculiares e sem influências externas...
Naturlink (29-08-2006)


http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=18439&iLingua=1


Lodo tóxico provoca desastre ambiental na Indonésia
Data: 29/9/2006

fonte:http://www.estadao.com.br

Em alguns locais, o lodo supera os cinco metros de altura, soterrando casas e edifícios públicos
EFE

JACARTA - O presidente da Indonésia, Susilo Yudhoyono, declarou na noite de quarta-feira zona de desastre a área de Java Oriental afetada pelo vazamento de 5 milhões de metros cúbicos de lodo tóxico da companhia local de gás Lapindo Brantas.
O jornal "The Jakarta Post", informou que Yudhoyono anunciou que parte do vazamento será despejado no mar, apesar dos riscos ambientais. O vazamento começou dia 29 de maio, a um ritmo aproximado de 50 mil metros cúbicos por dia, e afeta mais de 400 hectares.
Cerca de 3 mil famílias serão removidas para outras áreas da província, disse o ministro de Obras Públicas, Djoko Kirmanto, após reunir-se com o presidente. Segundo Kirmanto, a decisão foi tomada porque a área "não está apta para ser habitada".
Em alguns locais, o lodo supera os cinco metros de altura, soterrando casas e edifícios públicos, e destruído vários diques de contenção. O ministro explicou que parte do lodo será conduzida a um rio próximo e ao mar. O resto será utilizado na indústria da construção.
A população local teme grandes enchentes com a chegada da temporada de chuvas. Organizações ambientalistas, como a Walhi, alertam para os riscos ao meio ambiente e à saúde humana.


http://www.jornaldomeioambiente.com.br/JMA-index_noticias.asp?id=11275

Comentário: Esta notícia nem saiu nos noticiários!!!!


GNR apreende redes ilegais no tejo


A GNR anunciou hoje a apreensão de várias redes de pesca ilegais no rio Tejo e cerca de 20 quilogramas de peixe, na sequência de uma operação de controlo e fiscalização à actividade de pesca ilícita de enguias juvenis.

A operação foi realizada entre quarta e quinta-feira pela Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente em Zonas Específicas (EPNAZE) do Grupo Territorial de Santarém, em colaboração com elementos da Polícia Florestal, no Rio Tejo, Praia Doce e Salvaterra de Magos.

Foram apreendidas seis redes de pesca colocadas no leito do rio, quatro âncoras, dez quilogramas de enguias, oito quilos de peixe diverso, um quilo de meixão (vulgarmente conhecido como enguia bebé), bóias de sinalização e cabos de suporte das redes.

As redes, com malhagem inferior à permitida por lei, foram entregues à Direcção-Geral das Florestas e o pescado vivo devolvido à água.

in Público Online
(http://www.planetapesca.com)


ICN reduz vigilantes da natureza


Os vigilantes da natureza - que na região asseguram a vigilância das Serras de Aire e Candeeiros e Reserva natural do Paul do Boquilobo (Torres Novas-Golegã) - criticaram hoje a proposta de reestruturação do Instituto de Conservação da Natureza (ICN).
O ICN pretende reduzir em mais de um terço o quadro de pessoal e ignorar as funções de defesa do ambiente. "Com esta proposta de reestruturação, a conservação da natureza deixa de existir. Além de reduzir o número de vigilantes de 146 para 135, retiram as funções de fiscalização desviando-as para a área de visitação", disse à Lusa o vice-presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN ), Francisco Correia.
A proposta de reestruturação, delineada por um grupo de trabalho de três dirigentes do ICN, prevê cinco agrupamentos de áreas protegidas e da Rede Natura (de Montanha, de Zonas Húmidas, Litoral Norte, Litoral Sul e Interior) e a re dução do quadro de pessoal de 527 para 436 pessoas.
O número de vigilantes seria reduzido de 146 para 135, num total de três vigilantes por cada 15 mil hectares de área protegida.
Para a APVGN, a diminuição do número de vigilantes da natureza e o desvio das funções de fiscalização para a área de visitação "é a demonstração clara do abandono da política de defesa do ambiente em Portugal".

Lusa
Publico online
http://publico.clix.pt/


Peixes de água doce são grupo ecológico mais ameaçado do país

22-05-2006 - Helena Geraldes - http://publico.clix.pt/
Dia Internacional da Biodiversidade

Vítimas de décadas de usos insustentáveis dos sistemas aquáticos, os peixes de rio (dulciaquícolas) e migradores chegaram hoje ao primeiro lugar da lista vermelha dos vertebrados de Portugal. Sessenta e três por cento das espécies têm categoria de ameaça. Oito estão "Criticamente em Perigo". Para lá desta categoria entra-se na extinção.
O esturjão está extinto no país, o saramugo sobrevive marcado por 20 anos de declínio e o salmão e a truta-marisca viram a sua população diminuir 98 por cento num lapso de dez a 20 anos. Não se prevê o fim desta tendência nos próximos dez a 15 anos.
A capacidade de resiliência dos peixes de rio e migradores é posta à prova de cada vez que é construída uma nova barragem ou açude, perante prolongados ciclos de seca e a insistência de espécies exóticas invasoras.
Pedro Rocha é o director do Parque Natural do Vale do Guadiana, grande rio ibérico onde já existiu esturjão e dono de uma diversidade de peixes só conhecida dos mais atentos. "O principal problema dos peixes do Guadiana são as exóticas", não hesita em dizer. Achigã e perca-sol saltam-lhe imediatamente à memória. O peixe-gato-preto é mais recente mas já conseguiu o rótulo de invasor.
Em pleno ano de seca excepcional, o Parque Natural decidiu em 2005 controlar as exóticas, retirando-as das águas do Guadiana. A operação de eliminação teve sucesso, pelo que deverá ser repetida.
As temperaturas elevadas daquela região, que se debate com problemas de desertificação, obrigaram ainda o Parque Natural a intervir nas ribeiras afluentes do Guadiana para salvar o saramugo, espécie que vive em pequenos cursos de água, de baixa profundidade. A sua distribuição, bastante localizada e fragmentada, é hoje mais restrita. Pedro Rocha fala em "regressão da distribuição e da população".
"Fizemos acções de salvamento específicas para o saramugo (...) nos pegos que estavam prestes a secar", explica. "Entre cinco e dez por cento dos animais que resgatámos são mantidos em cativeiro para ganharmos experiência no manuseio da espécie." A ideia é tentar fazer reprodução em cativeiro, para posterior libertação.
Invisíveis por serem pequenos, parecidos e fugidios
Além da ameaça da fragmentação do habitat, das exóticas invasoras, extracção de inertes, captações de água, poluição e sobre-pesca, os peixes de rio sofrem ainda com a sua invisibilidade em relação ao grande público.
Pedro Raposo de Almeida, docente do Departamento de Biologia da Universidade de Évora e investigador do Instituto de Oceanografia da Faculdade de Ciências de Lisboa, confessa gostar muito de falar de peixes. E é com um tom de preocupação que fala do "desinteresse" a que é votada esta secção da biodiversidade nacional: "As pessoas não os conhecem, não os identificam. São todos pequeninos e iguais. Vêm-se de fugida. Tornam-se desinteressantes."
"Quando surgem, as preocupações são quase sempre económicas. E sempre em relação às espécies marinhas", acrescenta.
Para o investigador, é fraca a sensibilização para o valor destes recursos. "Além de preservarmos a biodiversidade para as gerações futuras, devemos ter presente que estas espécies são um recurso valioso que não deve ser menosprezado." Nesse sentido, diz, "a recuperação dos habitats [destes animais] devia ser vista como um investimento".
Pedro Raposo de Almeida lembra que "existe conhecimento [científico] e pessoas qualificadas, os problemas estão identificados e é possível intervir e reabilitar". Perante este cenário, lamenta, "o elo mais fraco é o político".
Planos de acção e possível rede nacional
Lurdes Carvalho, vice-presidente do Instituto para a Conservação da Natureza (ICN), fala dos peixes dulciaquícolas e migradores com preocupação moderada e confiança nas espécies e naqueles das quais depende a tomada de decisões. Mas reconhece erros anteriores: "Os peixes, sobretudo os migradores, têm sofrido muito com o uso que fizemos durante várias décadas dos sistemas aquáticos."
Com um exemplar do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal em cima da mesa, no seu gabinete na rua de Santa Marta, em Lisboa, Lurdes Carvalho lembra que "estão identificadas as ameaças": "Agora é altura de passarmos às medidas."
O segredo para agarrar em mãos a perda da diversidade destas espécies, perante um cenário de recursos limitados, é "tratar caso a caso". "Não querer resolver tudo de uma vez", insiste a vice-presidente do ICN.
"É importante garantir a qualidade da água, assumida como missão nacional", através da Lei da Água, planos de bacia hidrográfica e directiva-quadro. Depois, "há que ter em conta a fragmentação e disponibilidade dos habitats", sob a forma de barragens e açudes que impedem a continuidade longitudinal dos rios. Em muitos casos, os peixes não conseguem chegar aos locais de reprodução.
Para isso, o ICN tem "algum controlo da situação, através do acesso às intenções de construção de novas barragens e do processo de licenciamento". É assim que consegue garantir mecanismos, como passagens para peixes, que ajudam a compatibilizar os projectos com as espécies.
Quando se fala de uma conservação com estratégia, Lurdes Carvalho afirma ser preferível a gestão por bacia hidrográfica, em vez da elaboração de planos de acção específicos. Estes devem ser reservados às espécies muito ameaçadas.
"Assim que começarem a ser articuladas todas as entidades com responsabilidades nos rios, e integradas as suas políticas, poderemos avançar para a realização desses planos de acção." Algo que, acredita, poderá acontecer em breve. Actualmente, apenas o saramugo tem um "embrião" de plano de acção, ou seja, uma estratégia de gestão.
A responsável afirma ainda "ver com muito interesse" a criação de uma rede nacional para os peixes dulciaquícolas e migradores. Este projecto "pode vir a ser ponderado". A reprodução em cativeiro e libertação "é bem vinda, enquanto medida de conservação ex-situ".
Outro instrumento de conservação é a visibilidade e sensibilização para os peixes de rio e migradores, salienta. "É preciso lembrar a importância da diversidade genética dos peixes; é preciso lembrar que estamos a falar de algo que nos diz respeito, que é o nosso património."




Poster na foto de Doutora Filipa Filipe


Greenpeace diz que troço do Guadiana na Estremadura espanhola é o mais poluído de todo o rio
23-10-2006 - PUBLICO.PT
Ambiente


O troço do rio Guadiana mais poluído é aquele que passa pela Estremadura espanhola, denunciou hoje a organização ecologista Greenpeace, que começou a descer aquele rio na sexta-feira para denunciar as ameaças.
“As descargas de resíduos urbanos, a eutrofização das barragens e a contaminação dos aquíferos fazem com que a água que percorre estes troços não possa ser utilizada para abastecimento, banhos, rega, ou ainda para utilizações industriais”, escreve a Greenpeace espanhola em comunicado.
A poluição originou este ano uma invasão “impressionante” de jacinto-de-água, uma planta que só se reproduz com esta “voracidade em ambientes altamente contaminados ou alterados por acção humana”.
“A contaminação do Guadiana estremenho é tão grave que não tomar medidas urgentes pode converter o rio num esgoto”, disse Julio Barea, responsável pela campanha de Águas da Greenpeace.
Segundo o último relatório do Ministério do Ambiente espanhol, 91 dos municípios da Estremadura não têm tratamento para as suas águas residuais. A maioria despeja as águas para o Guadiana.
Os ecologistas denunciaram o “transvaze ilegal de água do Guadiana para o rio Guadalquivir para uso exclusivo da empresa Narcea Goldmines”. A Greenpeace salienta que “este tipo de práticas são muito prejudiciais para os ecossistemas fluviais” e põem em perigo o abastecimento de água a mais de 25 mil pessoas.
A Greenpeace diz que a Estremadura é a zona mais regulada de todo o Guadiana. “As barragens, grandes represas e açudes destroem o regime natural do rio, que perde a sua capacidade de depuração e auto-regeneração porque as águas não circulam”.
Três dos quatro aquíferos da bacia estremenha do Guadiana estão “seriamente contaminados por pesticidas, nitratos e fosfatos, oriundos dos fertilizantes”.
Quanto à invasão de espécies exóticas, este troço é o que tem o maior número de espécies de peixes introduzidas em Espanha. “O desaparecimento de espécies num ecossistema rompe o equilíbrio natural e, no caso de um rio, normalmente afecta a qualidade das águas”.
De dia 20 a 28 deste mês, a Greenpeace está a descer o rio Guadiana para apontar as mais graves ameaças. A organização entra em Portugal na quarta-feira.


http://ecosfera.publico.pt/noticias2005/noticia5715.asp

Comentário: Para quem diz que de Espanha só vêm bons exemplos, aqui está um exemplo de como também por lá falta fazer muito pelo ambiente e pela sua protecção... ou será só por o Rio Guadiana ser um rio que corre para Portugal e nós é que ficamos com a porcaria???!!!
Talvez esteja a ser injusto, e até gosto de Espanha, mas em termos ambientais e de gestão de recursos hidricos, especificamente, acho que a sua política não é correcta e infelizmente parece que Portugal quer imitar às más políticas espanholas (barragens, barragens e barragens, regadio, regadio e regadio... ou será só campos de golfe e turismo???)

E agora finalmente uma boa noticia …

Um Milhão de Carvalhos para a Serra da Estrela
Com o programa de reflorestação com carvalhos da Serra da Estrela pretende-se efectuar uma série de acções que permitirão a expansão das pequenas manchas de carvalho que ainda permanecem nas paisagens de montanha.
Naturlink (26-10-2006)

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=18853&iCanal=35&iSubCanal=66&iLingua=1