Blog noticias sobre ambiente Brasil:http://abaete.wikia.com/wiki/Espa%C3%A7o_granulado,_espa%C3%A7o_inundadoContaminação com Transgénicos em Espanha - um aviso para Portugal e um exemplo a não seguir
Num relatório da Greenpeace identifica-se situações de contaminação de culturas não transgénicas por transgénicas a decorrer em Espanha, ameaçando os produtores de agricultura convencional e biológica, assim como o direito à escolha dos consumidores…
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=17399&iLingua=1 Exóticas ameaçam espécies do arquipélago de Galápagos O isolamento do arquipélago dos Galápagos está cada vez mais ameaçado e novas espécies já estão a ser encontradas ameaçando espécies adaptadas a condições muito peculiares e sem influências externas...
Naturlink (29-08-2006)
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=18439&iLingua=1 Lodo tóxico provoca desastre ambiental na IndonésiaData: 29/9/2006
fonte:
http://www.estadao.com.br Em alguns locais, o lodo supera os cinco metros de altura, soterrando casas e edifícios públicos
EFE
JACARTA - O presidente da Indonésia, Susilo Yudhoyono, declarou na noite de quarta-feira zona de desastre a área de Java Oriental afetada pelo vazamento de 5 milhões de metros cúbicos de lodo tóxico da companhia local de gás Lapindo Brantas.
O jornal "The Jakarta Post", informou que Yudhoyono anunciou que parte do vazamento será despejado no mar, apesar dos riscos ambientais. O vazamento começou dia 29 de maio, a um ritmo aproximado de 50 mil metros cúbicos por dia, e afeta mais de 400 hectares.
Cerca de 3 mil famílias serão removidas para outras áreas da província, disse o ministro de Obras Públicas, Djoko Kirmanto, após reunir-se com o presidente. Segundo Kirmanto, a decisão foi tomada porque a área "não está apta para ser habitada".
Em alguns locais, o lodo supera os cinco metros de altura, soterrando casas e edifícios públicos, e destruído vários diques de contenção. O ministro explicou que parte do lodo será conduzida a um rio próximo e ao mar. O resto será utilizado na indústria da construção.
A população local teme grandes enchentes com a chegada da temporada de chuvas. Organizações ambientalistas, como a Walhi, alertam para os riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
http://www.jornaldomeioambiente.com.br/JMA-index_noticias.asp?id=11275Comentário: Esta notícia nem saiu nos noticiários!!!!
GNR apreende redes ilegais no tejoA GNR anunciou hoje a apreensão de várias redes de pesca ilegais no rio Tejo e cerca de 20 quilogramas de peixe, na sequência de uma operação de controlo e fiscalização à actividade de pesca ilícita de enguias juvenis.
A operação foi realizada entre quarta e quinta-feira pela Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente em Zonas Específicas (EPNAZE) do Grupo Territorial de Santarém, em colaboração com elementos da Polícia Florestal, no Rio Tejo, Praia Doce e Salvaterra de Magos.
Foram apreendidas seis redes de pesca colocadas no leito do rio, quatro âncoras, dez quilogramas de enguias, oito quilos de peixe diverso, um quilo de meixão (vulgarmente conhecido como enguia bebé), bóias de sinalização e cabos de suporte das redes.
As redes, com malhagem inferior à permitida por lei, foram entregues à Direcção-Geral das Florestas e o pescado vivo devolvido à água.
in Público Online
(
http://www.planetapesca.com)
ICN reduz vigilantes da natureza Os vigilantes da natureza - que na região asseguram a vigilância das Serras de Aire e Candeeiros e Reserva natural do Paul do Boquilobo (Torres Novas-Golegã) - criticaram hoje a proposta de reestruturação do Instituto de Conservação da Natureza (ICN).
O ICN pretende reduzir em mais de um terço o quadro de pessoal e ignorar as funções de defesa do ambiente. "Com esta proposta de reestruturação, a conservação da natureza deixa de existir. Além de reduzir o número de vigilantes de 146 para 135, retiram as funções de fiscalização desviando-as para a área de visitação", disse à Lusa o vice-presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza (APGVN ), Francisco Correia.
A proposta de reestruturação, delineada por um grupo de trabalho de três dirigentes do ICN, prevê cinco agrupamentos de áreas protegidas e da Rede Natura (de Montanha, de Zonas Húmidas, Litoral Norte, Litoral Sul e Interior) e a re dução do quadro de pessoal de 527 para 436 pessoas.
O número de vigilantes seria reduzido de 146 para 135, num total de três vigilantes por cada 15 mil hectares de área protegida.
Para a APVGN, a diminuição do número de vigilantes da natureza e o desvio das funções de fiscalização para a área de visitação "é a demonstração clara do abandono da política de defesa do ambiente em Portugal".
Lusa
Publico online
http://publico.clix.pt/Peixes de água doce são grupo ecológico mais ameaçado do país22-05-2006 - Helena Geraldes -
http://publico.clix.pt/Dia Internacional da Biodiversidade
Vítimas de décadas de usos insustentáveis dos sistemas aquáticos, os peixes de rio (dulciaquícolas) e migradores chegaram hoje ao primeiro lugar da lista vermelha dos vertebrados de Portugal. Sessenta e três por cento das espécies têm categoria de ameaça. Oito estão "Criticamente em Perigo". Para lá desta categoria entra-se na extinção.
O esturjão está extinto no país, o saramugo sobrevive marcado por 20 anos de declínio e o salmão e a truta-marisca viram a sua população diminuir 98 por cento num lapso de dez a 20 anos. Não se prevê o fim desta tendência nos próximos dez a 15 anos.
A capacidade de resiliência dos peixes de rio e migradores é posta à prova de cada vez que é construída uma nova barragem ou açude, perante prolongados ciclos de seca e a insistência de espécies exóticas invasoras.
Pedro Rocha é o director do Parque Natural do Vale do Guadiana, grande rio ibérico onde já existiu esturjão e dono de uma diversidade de peixes só conhecida dos mais atentos. "O principal problema dos peixes do Guadiana são as exóticas", não hesita em dizer. Achigã e perca-sol saltam-lhe imediatamente à memória. O peixe-gato-preto é mais recente mas já conseguiu o rótulo de invasor.
Em pleno ano de seca excepcional, o Parque Natural decidiu em 2005 controlar as exóticas, retirando-as das águas do Guadiana. A operação de eliminação teve sucesso, pelo que deverá ser repetida.
As temperaturas elevadas daquela região, que se debate com problemas de desertificação, obrigaram ainda o Parque Natural a intervir nas ribeiras afluentes do Guadiana para salvar o saramugo, espécie que vive em pequenos cursos de água, de baixa profundidade. A sua distribuição, bastante localizada e fragmentada, é hoje mais restrita. Pedro Rocha fala em "regressão da distribuição e da população".
"Fizemos acções de salvamento específicas para o saramugo (...) nos pegos que estavam prestes a secar", explica. "Entre cinco e dez por cento dos animais que resgatámos são mantidos em cativeiro para ganharmos experiência no manuseio da espécie." A ideia é tentar fazer reprodução em cativeiro, para posterior libertação.
Invisíveis por serem pequenos, parecidos e fugidios
Além da ameaça da fragmentação do habitat, das exóticas invasoras, extracção de inertes, captações de água, poluição e sobre-pesca, os peixes de rio sofrem ainda com a sua invisibilidade em relação ao grande público.
Pedro Raposo de Almeida, docente do Departamento de Biologia da Universidade de Évora e investigador do Instituto de Oceanografia da Faculdade de Ciências de Lisboa, confessa gostar muito de falar de peixes. E é com um tom de preocupação que fala do "desinteresse" a que é votada esta secção da biodiversidade nacional: "As pessoas não os conhecem, não os identificam. São todos pequeninos e iguais. Vêm-se de fugida. Tornam-se desinteressantes."
"Quando surgem, as preocupações são quase sempre económicas. E sempre em relação às espécies marinhas", acrescenta.
Para o investigador, é fraca a sensibilização para o valor destes recursos. "Além de preservarmos a biodiversidade para as gerações futuras, devemos ter presente que estas espécies são um recurso valioso que não deve ser menosprezado." Nesse sentido, diz, "a recuperação dos habitats [destes animais] devia ser vista como um investimento".
Pedro Raposo de Almeida lembra que "existe conhecimento [científico] e pessoas qualificadas, os problemas estão identificados e é possível intervir e reabilitar". Perante este cenário, lamenta, "o elo mais fraco é o político".
Planos de acção e possível rede nacional
Lurdes Carvalho, vice-presidente do Instituto para a Conservação da Natureza (ICN), fala dos peixes dulciaquícolas e migradores com preocupação moderada e confiança nas espécies e naqueles das quais depende a tomada de decisões. Mas reconhece erros anteriores: "Os peixes, sobretudo os migradores, têm sofrido muito com o uso que fizemos durante várias décadas dos sistemas aquáticos."
Com um exemplar do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal em cima da mesa, no seu gabinete na rua de Santa Marta, em Lisboa, Lurdes Carvalho lembra que "estão identificadas as ameaças": "Agora é altura de passarmos às medidas."
O segredo para agarrar em mãos a perda da diversidade destas espécies, perante um cenário de recursos limitados, é "tratar caso a caso". "Não querer resolver tudo de uma vez", insiste a vice-presidente do ICN.
"É importante garantir a qualidade da água, assumida como missão nacional", através da Lei da Água, planos de bacia hidrográfica e directiva-quadro. Depois, "há que ter em conta a fragmentação e disponibilidade dos habitats", sob a forma de barragens e açudes que impedem a continuidade longitudinal dos rios. Em muitos casos, os peixes não conseguem chegar aos locais de reprodução.
Para isso, o ICN tem "algum controlo da situação, através do acesso às intenções de construção de novas barragens e do processo de licenciamento". É assim que consegue garantir mecanismos, como passagens para peixes, que ajudam a compatibilizar os projectos com as espécies.
Quando se fala de uma conservação com estratégia, Lurdes Carvalho afirma ser preferível a gestão por bacia hidrográfica, em vez da elaboração de planos de acção específicos. Estes devem ser reservados às espécies muito ameaçadas.
"Assim que começarem a ser articuladas todas as entidades com responsabilidades nos rios, e integradas as suas políticas, poderemos avançar para a realização desses planos de acção." Algo que, acredita, poderá acontecer em breve. Actualmente, apenas o saramugo tem um "embrião" de plano de acção, ou seja, uma estratégia de gestão.
A responsável afirma ainda "ver com muito interesse" a criação de uma rede nacional para os peixes dulciaquícolas e migradores. Este projecto "pode vir a ser ponderado". A reprodução em cativeiro e libertação "é bem vinda, enquanto medida de conservação ex-situ".
Outro instrumento de conservação é a visibilidade e sensibilização para os peixes de rio e migradores, salienta. "É preciso lembrar a importância da diversidade genética dos peixes; é preciso lembrar que estamos a falar de algo que nos diz respeito, que é o nosso património."
Poster na foto de Doutora Filipa Filipe
Greenpeace diz que troço do Guadiana na Estremadura espanhola é o mais poluído de todo o rio23-10-2006 - PUBLICO.PT
Ambiente
O troço do rio Guadiana mais poluído é aquele que passa pela Estremadura espanhola, denunciou hoje a organização ecologista Greenpeace, que começou a descer aquele rio na sexta-feira para denunciar as ameaças.
“As descargas de resíduos urbanos, a eutrofização das barragens e a contaminação dos aquíferos fazem com que a água que percorre estes troços não possa ser utilizada para abastecimento, banhos, rega, ou ainda para utilizações industriais”, escreve a Greenpeace espanhola em comunicado.
A poluição originou este ano uma invasão “impressionante” de jacinto-de-água, uma planta que só se reproduz com esta “voracidade em ambientes altamente contaminados ou alterados por acção humana”.
“A contaminação do Guadiana estremenho é tão grave que não tomar medidas urgentes pode converter o rio num esgoto”, disse Julio Barea, responsável pela campanha de Águas da Greenpeace.
Segundo o último relatório do Ministério do Ambiente espanhol, 91 dos municípios da Estremadura não têm tratamento para as suas águas residuais. A maioria despeja as águas para o Guadiana.
Os ecologistas denunciaram o “transvaze ilegal de água do Guadiana para o rio Guadalquivir para uso exclusivo da empresa Narcea Goldmines”. A Greenpeace salienta que “este tipo de práticas são muito prejudiciais para os ecossistemas fluviais” e põem em perigo o abastecimento de água a mais de 25 mil pessoas.
A Greenpeace diz que a Estremadura é a zona mais regulada de todo o Guadiana. “As barragens, grandes represas e açudes destroem o regime natural do rio, que perde a sua capacidade de depuração e auto-regeneração porque as águas não circulam”.
Três dos quatro aquíferos da bacia estremenha do Guadiana estão “seriamente contaminados por pesticidas, nitratos e fosfatos, oriundos dos fertilizantes”.
Quanto à invasão de espécies exóticas, este troço é o que tem o maior número de espécies de peixes introduzidas em Espanha. “O desaparecimento de espécies num ecossistema rompe o equilíbrio natural e, no caso de um rio, normalmente afecta a qualidade das águas”.
De dia 20 a 28 deste mês, a Greenpeace está a descer o rio Guadiana para apontar as mais graves ameaças. A organização entra em Portugal na quarta-feira.
http://ecosfera.publico.pt/noticias2005/noticia5715.asp
Comentário: Para quem diz que de Espanha só vêm bons exemplos, aqui está um exemplo de como também por lá falta fazer muito pelo ambiente e pela sua protecção... ou será só por o Rio Guadiana ser um rio que corre para Portugal e nós é que ficamos com a porcaria???!!!
Talvez esteja a ser injusto, e até gosto de Espanha, mas em termos ambientais e de gestão de recursos hidricos, especificamente, acho que a sua política não é correcta e infelizmente parece que Portugal quer imitar às más políticas espanholas (barragens, barragens e barragens, regadio, regadio e regadio... ou será só campos de golfe e turismo???)
E agora finalmente uma boa noticia …Um Milhão de Carvalhos para a Serra da Estrela
Com o programa de reflorestação com carvalhos da Serra da Estrela pretende-se efectuar uma série de acções que permitirão a expansão das pequenas manchas de carvalho que ainda permanecem nas paisagens de montanha.
Naturlink (26-10-2006)
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http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=18853&iCanal=35&iSubCanal=66&iLingua=1